Nos dias atuais, nota-se facilmente um aumento considerável nos gastos das pessoas; consequentemente, nas dívidas. E isso está correto? De forma alguma!
As pessoas têm o costume de “normalizar” o fato de se endividar, com a justificativa de que os gastos aumentaram. Os gastos realmente podem aumentar, sabemos disso, mas é aí que eu te pergunto: será que dava para ter se prevenido antes? Será que dava para ter se prevenido antes?
Existe uma ferramenta famosa que você já deve ter ouvido falar, a chamada educação financeira. Costuma-se marginalizá-la, reconhecendo-a como algo inacessível ou algo complexo, quando, na verdade, está mais acessível que nunca!
Atualmente, existem várias maneiras de se aplicar a educação financeira em casa, de forma que se possa gerir suas finanças e, consequentemente, se prevenir para possíveis imprevistos.
Devemos entender que todo e qualquer indivíduo que tenha qualquer renda deve estudar educação financeira.
Foi construída a ideia de que a educação financeira só serve para quem tem grandes níveis de renda mensal, quando, na verdade, a partir do momento em que se recebe R$0,01, se querse quer, deve-se aprender a gerir este centavo para que sua renda (mesmo que pequena) trabalhe a seu favor.
Devemos começar a olhar com estranheza o fato de estarmos sempre devendo, independentemente quede que isso seja algo comum, pois não deveria ser. Isso se tornou comum, pois é raro quem tem um mínimo de conhecimento financeiro e, por não saber gerir suas finanças, acaba se endividando. Vamos nos aprofundar um pouco mais.
O ser humano tem a ideia de que, quanto mais se ganha, mais se deve gastar. Uma ideia completamente errônea, pois, por mais que pareça, não é normal nunca sobrar dinheiro e sempre ficar no negativo.
Primeiramente, deve-se entender que imprevistos acontecem! E, como o próprio nome diz, não podemos prever nem o que, nem quando irá acontecer. Esses imprevistos podem ser gastos com a saúde, um defeito no carro, uma compra inesperada, entre muitas outras possibilidades. E não podemos esperar acontecer para agir; então, deve-se sempre obter uma reserva, portanto, deve-se sempre obter uma reserva de dinheiro para que, se houver algum imprevisto, não tenha que recorrer a empréstimos com juros altíssimos, que, quase sempre, são escolhidos por ser a opção de socorro mais rápida.
É aconselhável que, para que se inicie uma gestão financeira pessoal, inicie também um acompanhamento psicológico.
Mas, e se não puder fazer terapia no momento?
Não precisa se desesperar, mas, de acordo com pesquisas, há um método psicológico que melhora na impulsividade e ajuda a pensar bem antes de comprar. Faça o seguinte: quando ver algo que quer comprar e de repente sentir aquela vontade imensa de adquirir tal coisa, pare por 10 segundos ao menos e reflita em pensamento: “será que eu preciso mesmo disso?” ou “será que eu preciso disso agora?” Após essa breve reflexão, você conseguirá ter uma visão de se você está agindo por impulso ou não. No início, pode ser difícil, mas não desista! Como diz minha mãe, de grão em grão a galinha enche o papo!
Quando você menos esperar, as finanças já não serão uma preocupação para você, e vamos combinar: quanto menos dores de cabeça, melhor, não é mesmo?
Muito obrigada por ler até aqui! Espero que este conteúdo seja útil de alguma forma.
E não se esqueça: mesmo que de pouquinho em pouquinho, você irá conseguir! Consistência é a palavra!
Texto autoral de Joyce Helena da Silva Barbosa












