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ARTIGO DE ECONOMIA

A eleição está chegando... Vamos demandar propostas econômicas?

Neste artigo, o especialista comenta sobre a importância de entender os problemas econômicos para eleger candidatos com boas propostas para a sociedade.

27/05/2022 13:30:01

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Vamos demandar propostas econômicas?

A eleição está chegando... Vamos demandar propostas econômicas? Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Estamos às voltas com mais uma eleição presidencial. Uma ocasião importante, porque vamos decidir não só os chefes dos Executivos federal e estadual como também várias cadeiras legislativas. 

As decisões devem moldar o futuro próximo do País, por isso, o momento é perfeito para a discussão de temas sensíveis à economia nacional, debatendo os assuntos basilares a um crescimento mais sustentável de longo prazo. 

Contudo, infelizmente, o que mais temos observado é o acirramento de temas ligados a uma polarização infrutífera.

Poderíamos dividir as demandas dos problemas econômicos entre “urgentes” e “importantes”. Não que os primeiros não sejam os últimos, mas porque servem apenas para pavimentar o percurso a fim de que os relevantes possam melhorar a vida e as condições do povo brasileiro.

Para os urgentes, a principal questão é: como os candidatos lidarão com as reformas? As já realizadas foram inegavelmente positivas para o País. 

A Previdenciária, por exemplo, permitiu dar um perfil mais sustentável aos gastos na área, melhorando muito a expectativa dos empresários nacionais e estrangeiros sobre o Brasil.

 Só não foi mais assertiva porque não houve Reforma Administrativa e, depois, uma discussão sobre Reforma Tributária – caso contrário, teria provocado uma enxurrada de investimentos.

Sendo assim, quais são as propostas dos candidatos para uma Reforma Administrativa que valorize o bom funcionário e puna os que apenas sugam o Estado sem devolver em serviços e comprometimento? 

Aqui, o importante é que o(a) candidato(a) tenha compromisso com a população, e não com classes específicas de funcionalismo público corporativista. 

Garantindo um padrão otimizado para os gastos estatais, será possível, então, cobrar uma proposta de revisão tributária, a qual tenha apenas dois objetivos: melhorar o sistema de pagamento de impostos e facilitar a vida do empresário e do cidadão comum sem aumentar a carga tributária.

Outra demanda impreterível a se cobrar é a manutenção de algumas conquistas. A primeira é a Reforma Trabalhista, que está permitindo que, mesmo com uma economia ainda combalida, o número de empregos venha aumentando nos últimos meses.

É claro que ainda não é a qualidade laboral que esperamos, mas isso depende mais do crescimento econômico do que da legislação. O teto de gastos – que pode ser, sim, aprimorado – deve ser mantido sob qualquer custo, pois ainda é o esteio da confiança na economia nacional.

Quanto aos pontos importantes, o primeiro, sem sombra de dúvidas, é um bom programa de assistências pré-natal e da primeira infância. 

A criança desenvolve o sistema cognitivo nos primeiros cinco anos de vida, e, caso não receba a alimentação e o acompanhamento médico adequados nesse período, as perdas de produtividade nunca mais serão recuperadas. 

O segundo, na sequência, seria um plano nacional, de longo prazo, de real desenvolvimento da educação – mais do que discutir costumes ou apenas construir mais universidades públicas. 

O foco deve ser no grande gargalo: educação básica. E, como vemos, o longo prazo se traduz em duas variáveis, o capital humano e a produtividade.

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