Muitas empresas não conseguem prosperar, pois já nascem “com a data de validade vencida”. Isto é, se fosse realizado um estudo correto, os empresários perceberiam a inviabilidade do negócio, seja pela carga tributária ou dos procedimentos operacionais, cabíveis ao ramo de atividade escolhida.
Com a alta competividade do mundo atual, ter conhecimento da carga tributária no fornecimento de determinadas mercadorias, no custo da folha de pagamento, na viabilidade de aquisição de outro Estado entre outros, se fazem necessárias para a formação do preço e toda a diferença para o sucesso da empresa.
No início de 2013 as empresas precisam indicar a sua tributação perante a Receita Federal. Isso quer dizer que, é hora de cuidar do seu planejamento tributário, uma tarefa delicada, na qual é preciso contar com a ajuda de um especialista.
Apesar de muitos pensarem que o melhor tipo de tributação é o Simples Nacional, existem alguns casos que esse tipo de tributação não é o mais interessante, mesmo que a empresa se encaixe nesse tipo de tributação.
O planejamento tributário antecipa consequências tributárias que o contribuinte pode vir a sofrer. Uma boa estratégia pode contribuir para uma diferenciação da empresa frente aos seus concorrentes, ainda mais no Brasil, onde a carga tributária é muito alta e a quantidade de normas é imensa.
O contador é a peça-chave para esse procedimento. É um profissional que conhece essas informações e os procedimentos operacionais que uma empresa necessita para manter suas atividades dentro das normas exigidas pelos órgãos competentes.
A adoção do planejamento tributário é ter um diferencial competitivo operacional e financeiro. Conhecer as “regras do jogo” é essencial para a sobrevivência empresarial.
Os benefícios almejados são:
- Redução de desembolsos por parte da empresa e melhora do fluxo de caixa;
- Possibilidade da redução dos preços dos produtos/serviços comercializados pela sociedade empresária, proporcionando maior competitividade;
- Possibilidade de financiamento direto destes produtos/serviços pela empresa ao seu cliente por meio de crediário próprio (fideliza-se o cliente e obtém-se ganho econômico – financeiro);
- Cumprimento das obrigações legais, evitando sanções administrativas (impossibilidade de participar de certames licitatórios), monetárias (pagamento de multas) e/ou penais (prisão dos administradores ou responsáveis).
Jacqueline Martins de Oliveira é contadora, graduada pelo Centro Universitário UNISEB. Empresária contábil. Contato: [email protected]