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Lançamento de Entrada com Diferentes Unidades

Pedro Henrique Calsaverini Geraldes

Pedro Henrique Calsaverini Geraldes

Iniciante DIVISÃO 2 , Contador(a)
há 11 anos Terça-Feira | 20 agosto 2013 | 09:29

Bom dia.

Tenho um cliente que possui um atacado de joias.
Ele compra ouro como ativo financeiro, da entrada como mercadoria, envia para a industria que retorna o produto com liga e com o custo de industrialização.

Ele envia o produto para industrialização com a unidade de medida em gramas e estes retornam ou em varias joias, com códigos e nomes diferentes, as vezes em gramas e as vezes em peças.

Minha dúvida é a seguinte, ele pode dar entrada em gramas e saída em peças?
O retorno da industrialização precisa ser detalhado item a item ou pode ser generico, por exemplo, "correntes diversas"?
Ele pode usar um código próprio para dar saída ou precisa utilizar o código da entrada?

Preciso do máximo de informações em relação a estes lançamentos com unidades de medidas diferentes de entrada e saída.

Obrigado

Heber da Costa Santos

Heber da Costa Santos

Bronze DIVISÃO 4 , Contador(a)
há 11 anos Terça-Feira | 20 agosto 2013 | 13:47

Pedro,

Sua empresa é industria ou comercio ?
Pois assim precisamos saber melhor a operaçao de sua empresa para que possamos lhe ajudar, pois a grosso modo dizendo: Normalmente empresas do ramo de transformação de joias usam dois tipo de estoque MATERIA PRIMA e PRODUTOS ACABADOS usando ficha de estoque, que é o indicado para um bom gerenciamento para tomada de decisões.
Porem como observamos não é o Sr. quem industrializa e sim um ``terceiro´´ neste caso usa-se a operação de REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO (CFOP saida 5.901, entrada 1.901/1.902)ou seja quando o material em gramas for enviado ao indrustrializador, ele deverá sair com o CFOP 5,901 isso se for do mesmo estado, dando baixa de um estoque a qual somente se da entrada em gramas, e quando retornar entrar em um estoque que seja somente de produtos que vão ser vendidos(Ex:Produtos para revenda) e quando ele for vendido ao seu cliente ( consumidor final )deve-se ser usado o codigo correto, com o NCM correto de sua classe que pode ser analisado em:

http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/PesquisarNCM.jsp

Espero ter ajudado, estamos a disposição.

Att,
Heber Costa

Pedro Henrique Calsaverini Geraldes

Pedro Henrique Calsaverini Geraldes

Iniciante DIVISÃO 2 , Contador(a)
há 11 anos Quarta-Feira | 21 agosto 2013 | 13:25

Boa tarde Heber.
Acho que não ficou muito claro minha pergunta.

Trata-se de um comércio de jóias, onde compro meu ativo financeiro "fino" (ouro) e envio para industrialização. Com o retorno da industrialização vem agregado às joias a liga e o custo da mão-de-obra. Tudo em unidade de medida de gramas.

Para dar saída (venda), emito nota fiscal com nome de cada peça (geração interna dos nomes e códigos) e faço a venda através de peças e não por gramas.

Minha dúvida é:
Posso vender um produto por "peça" sendo que eu tive a entrada em "gramas"?
Se na NFS veio o valor total da grama posso realocar para o custo de cada peça, ou seja, umas com custo menor que a entrada e outras com o custo maior?
Na saída posso emitir as peças com códigos e descrições diferentes da entrada, gerados pela própria empresa?
Posso vender na mesma NF dois peças iguais, porém, com preços diferentes?^

Obrigado

Heber da Costa Santos

Heber da Costa Santos

Bronze DIVISÃO 4 , Contador(a)
há 11 anos Quarta-Feira | 28 agosto 2013 | 09:56

Pedro,

Bom dia !

Olha andei verificando e analisando o seu caso veja bem:

Você pode sim comprar em gramas e vender em peças, porém veja bem existe um processo a ser feito:

1º Quando se compra o ativo financeiro em gramas exite uma nota fiscal de compra, certo ? Pois bem esta nota tem um CFOP e os produtos tem o seu codigo de NCM(Nomeclatura Comum Mercosul), ou seja quando entra em seu ativo financeiro, entra com o NCM que o seu fornecedor lhe mandou, ai que esta a chave principal do processo.

2º Quando é mandado para industrialização com o CFOP 5,901 já citado, o seu insdustrializado trabalha o seu ativo financeiro e transforma ele em outro produto perante a RECEITA FEDERAL, ou seja ele tem que devolver as joias ja com o NCM de joias, para que se possa dar entra em um estoque de mercadoria para revenda, veja bem e aquele NCM de compra deixa de existir pois ja não é mais um produto em gramas e sim em peças. PORÉM se ele(insustrializador) não ultilizar, ou sobrar quantidade em gramas ele tem que devolver no CFOP 1,901 que é um retorno de produto de mercadoria enviado para industrialização, onde o mesmo retorna como gramas, por isso disse anteriormente que é viavel controlar dois estoques um em peças e outro em gramas.

3ºQuando for vender ao consumidor final os produtos na descrição eu aconselho quando o produto estiver em duplicidade na NF ele deve ser diferenciado pelo peso dele: EX : Brasão do exercito em ouro, 0,988 Kg, R$ / Brasão do exercito em ouro, 0,733 Kg, R$.

Aconselho a procurar o contador mais perto jundo a informações referente a legalização e tributação de impostos sobre esse tipo de operação com ativo financeiro pois andei lendo e o BACEN(banco central) deve autorizar algumas atividades realizadas com ativo financeiro, não sei em especifico pois não me aprofundei no assunto.Porém o processo a se tomar base é o descrito acima.

Espero ter ajudado,
Att Heber Costa

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