Disponibilidade em caixa

Bom dia!
A minha dúvida sobre o balanço de abertura foi sanada pelos colegas, porém fiquei com dúvidas sobre o dinheiro em caixa, que normalmente existe oficialmente, mas, na prática esse valor não é real. O banco sim, pos você tem os extratos.Qual probailidade de fiscalização nesse sentido, ou seja, se eu registro R$ 20.000,00 no caixa enquanto só tenho R$ 2.000,00, uma vez que não ha documentção hábil para isso?

Caro Edmilson, bom dia.

Em uma empresa, todas as operações que envolvem valores, são controlados, contabilmente e financeiramente.

As disponibilidades de caixa e bancos, são totalmente reais. Caso contrário, alguma coisa está errada.

Para isso existe os controles de conciliação para os bancos, e controle diário do saldo do caixa.

Nenhum numerário pode entrar ou sair do caixa ou do banco, sem que haja a documentação necessária para amparar e comprovar tal operação.

O saldo do caixa é composto, pelo dinheiro + algum vale que porventura tenha sido liberado para compra de algum material para a empresa.

O saldo do caixa geralmente é valor baixo, pois são valores utilizados para despesas pequenas do dia-dia da empresa. as maiores operações são realizadas através do banco.

Muito bem, caro Francisco Délio, porém o que me refiro é no caso de uma empresa que fasia somente a escrita fiscal de serviço, não possuía inscrição estadual, nunca foi feito um controle de caixa a não ser os pagamentos de impostos e, nem todo o dinheiro o contribuinte depositava em conta bancária, esse contribuinte tem funcionário não registrado, onde era feito os pagamentos desses funicionários com o dinheiro que deveria ficar no caixa, resumindo, na verdade o caixa oficial tem um valor alto porém esse dinheiro não está disponível pois já foi gasto de maneira errada. Esse é o problema que estou enfrentando com essa empresa.

Bom, nesse caso, o dono da empresa é total responsável pelas movimentações, cabe a ele justificar e contabilizar as diferenças apuradas, levando-se em conta a necessidade de documentos que ampare a escrituração. Caso não possua esses documentos, o ideal é devolver ao caixa as diferenças ora apuradas.

Muitas pessoas acham que o dinheiro da empresa é delas, e saem gastando sem justificativas, até com despesas pessoais, desrespeitando totalmente o Princípio contábil da Entidade, que preceitua que a pessoa jurídica e a pessoa física do sócio são totalmente distintas, o patrimônio das duas não se confunde.

Abraços,

Muito bem lembrado o princípio da entidade como forma de justificar a obrigatoriedade do empresário em não mexer no dinheiro da empresa.