Perda/Estoque

Oi, preciso do auxílio de vocês.
Trabalho em uma empresa que beneficia produto perecível, a política de mercado da minha região é a de "troca" ou seja, o comerciante adquire o produto, que pelas Normas do INMETRO tem prazo de 90 dias e findo esse prazo, a empresa troca a mercadoria por uma nova.
O movimento é o seguinte, os vendedores saem com 1000 kg do produto para venda, em sua rota de venda passam pelos clientes e há 30 kg do produto vencido. Eles fazem a troca pelo produto novo, sem emitir nova nota nem nenhuma ação fiscal, e o produto retorna para a empresa. Na empresa, o vendedor troca esses 30Kg por produto no prazo com o almoxarifado, não é realizada nenhuma alteração em estoque nem nada. O pessoal do almoxarife leva esses 30 kg pra indústria e troca esse produto por produto recém produzido e a industria o reprocessa na produção de produto similar de qualidade inferior.
Eu vejo que existe um procedimento que não está muito claro nessa transação toda, só não consigo identifica-lo contabilmente.
Esse produto que retorna, como eu o contabilizo? Devo dar entrada desse produto na indústria novamente?

Há alteração de valor do Produto quando ele pega o novo produto??

Só haveria contabilização caso houvesse uma mudança de valor e haveria também mudança na posição estoque. Pelo que eu vejo parece que vocês anulam todos os valores.

Isso Douglas, não há qualquer tipo de alteração nem de valor, nem número de produtos.
Mas, como a distribuidora é uma empresa e a indústria outra,
esse produto que entra para reprocessamento na indústria, eu pelo menos vejo ele como matéria prima.
Logo, se não há movimentação contábil na troca interna (consumidor-vendedor-empresa), na transação seguinte
deve haver algo, pois eu troco "matéria-prima" por produto pronto (empresa-indústria).
Consegui me fazer entender?

Olá bom dia Mari!

Realmente é preciso entender melhor esta operação, pois a indústria e a distribuidora se forem empresas privadas, trabalham para ter lucro e com isso é preciso identificar em qual momento há operação comercial de compra e venda.

Creio que no primeiro momento deve haver esta operação comercial, e depois quando há estas "permutas" deve haver emissão de nota fiscal, só tem que estudar melhor para definir se serão notas de remessas e retornos ou se forem tributadas de compra e venda.

Perceba que na permuta, se emite notas de vendas de sucata e do produto novo e com isso os pagamentos se anulam.

Abraços