como escriturar Emprestimos

Cmo escriturar na contabilidade emprestimos recebidos na conta corrente da empresa recebidos de pessoa física e que serão devolvidos sem a cobrança de juros.

Boa tarde, Eridan Marinho Vieira, e bem-vindo ao Fórum Contábeis



Por favor tente explicar melhor sua dúvida (dados, datas, fatos, pessoas envolvidas, prazos, etc.) porque uma questão superficial demais como a sua corre o risco de não receber resposta.

Enfim, reiterando que sem os dados fundamentais a resposta fica prejudicada, um "empréstimo sem juros" já é um fato atípico, salvo em certas situações específicas. Portanto, não deixe de expor melhor sua necessidade de esclarecimento.

Saudações

Eridan

Procure no forum - Contrato de Mútuo. Talves seja o que voce quer.

Bom gente obrigado pelas dicas, realmente fui muito basica, é que na realidade os fatos ocorrem quase que diariamente na vida da empresa, o meu patrão possui varias empresas e também tem as empresas da familia; quando precisa-se de dinheiro rapido ele recorre as empresas dos familiares (irmãos, sobrinhos) ou a alguma das suas empresas (esposa, filhos, netos), e esse dinheiro poderá vim em nome da pessoa juridica ou fisica, e as vezes se devolve o dinheiro e as vezes não, e quando se devolve é sem juros.

é ai como proceder para legalizar a entrada desse dinheiro na nossa conta, visto que as origens são diversas, na maioria das vezes de PF e sem retorno, pelo menos imediato ou nomesmo valor.

Resaumindo a bagunça é grande e não sei o que fazer.... me ajudem....

Boa noite Eridan,

Em relação ao seu caso, faço a contabilidade de um grupo de 05 empresas, e ambas fazem transações entre elas.

Classifico como "Empréstimo a terceiros" e "Empréstimos de Terceiros", respectivamente em contas do AC e PC.

Sempre fazendo encontro de contas.

Espero ter ajudado.

Boa noite Eridan.

Sei que o procedimento em questão é muito comum em nosso meio, isto se resolve através de controles, nos moldes indicado pelo Rafael. Ocorre que este tipo de procedimento não deve ser praticado, não deve ser fomentado, não deve ser incentivado, em resumo, não deve ser aceito como pratica legal. Porque além de ir contra os principios contábeis é passivo de punição pelo Fisco porque caracterizam-se como Distribuição Disfarçada de Lucros. Uma vez que são negócios realizados entre a pessoa jurídica e as pessoas a esta ligadas. Lembrando que, consideram-se pessoas ligadas: o sócio ou acionista, mesmo quando outra pessoa jurídica, administrador ou o titular da pessoa jurídica, o cônjuge e os parentes até o terceiro grau, inclusive os afins, do sócio pessoa física, bem como do administrador ou do titular. Quando o Fisco presume a existência da DDL em alguma operação praticada pela pessoa jurídica, cabe a esta provar que a transação foi realizada em condições semelhantes àquelas em que contrataria com terceiros, e pelo o que você informa, as vezes devolve as vezes não, portanto nessas condições empresa de seu cliente corre grande risco dessas operações presumirem-se uma DDL.
E ai você me diz, mas Luiz José é o dono quer que seja feito desta maneira, eu lhe respondo, tudo bem, mas quando o fiscal autuar a empresa o dono vai dizer que o culpado é você por não te-lo alertado da ilegalidade dessas operações. Portanto, sugiro que além de se precupar com maneira de contabilziar os ditos emprestimos, relate aos sócios por escrito os perigos que a empresa corre ao realizar tais operações, naturalmente guardado com você uma copia com o devido ciente de quem de direito.

Bom dia a todos, ajudaram-me muito mesmo com as explicações, vou seguir as duas (Rafael H e Luiz josé), realmente a bagunça e grande, e o piore isso ocorre desde a fundação da empresa e olha q ja faz tempo, mas vcs sabem como são os donos, entra contador e sai contador e a historia é a mesma, porem farei o relato a ele e me resguardarei, não é mesmo. obg gente...