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Proibição de Marmita de Casa

Vanderlei Sander

Vanderlei Sander

Prata DIVISÃO 1 , Gestor(a)
há 10 anos Quarta-Feira | 21 janeiro 2015 | 14:54

Pessoal, estou com uma situação inusitada. Uma determinada empresa fornece aos seus funcionários a alimentação, em forma de Marmitex, e cobra dos funcionários R$ 1,50 por refeição, de acordo com as condições do PAT.
Porém, alguns funcionários, por motivos diversos, não querem fazer parte do programa e desejam trazer seu próprio alimento de casa.
Pode a empresa proibir que os funcionários tragam seu próprio alimento para consumir dentro da empresa, alegando que só poderá utilizar o refeitório os funcionários que consomem a alimentação fornecida pela empresa? Aqueles que não aceitarem o alimento da empresa deverá fazer sua alimentação fora das dependências, sem nenhum subsídio. Como vocês entendem esta situação?

Jorge Fernando

Jorge Fernando

Ouro DIVISÃO 1 , Analista Recursos Humanos
há 10 anos Quarta-Feira | 21 janeiro 2015 | 15:05

Eu sou funcionario, mais vou dizer tem funcionario que não sabe aproveitar o que a empresa oferece, pensa 1,50 por refeição eu aceitaria facil kkkk quanto a proibir creio eu que deve constar no regimento interno da empresa algo sobre isso. uma empresa nossa acabou proibindo todos os funcionarios de almoçar nas dependencias da empresa pq um ex vendedor almoçava correndo e voltava atender pq ganhava comissão, quando demitiram ele levou a empresa na justiça e conseguiu ganhar horas extras pq alegou trabalhar na hora do almoço, essa empresa fez um regimento interno e proibiu todos.

Jorge Fernando
Analista de RH

"A integridade dispensa as regras"
carlos alberto dos santos
Consultor Especial

Carlos Alberto dos Santos

Consultor Especial , Analista Pessoal
há 10 anos Quarta-Feira | 21 janeiro 2015 | 16:43

Vanderlei, e uma situação delicada, esse tipo de atitude acontece, então fazemos o seguinte;
a) pesquisa interna atraves de questionário mencionando alguns itens, tais como;
.... a) qualidade do feijão, b) do arroz, c) da "mistura/carne", d) suco, e) sobremesa e assim por diante, (nesse questionário entra até o atendimento pessoal do restaurante, do local, (limpeza)).
Incluimos também nesses itens sugestões.
Depois fazemos a tabulação e verificamos onde está a falha.
Antes de tomar qualquer atitude, e sempre bom consultar o depto juridico, para que não haja problemas, tais como (greve, danos morais, fiscalização da vigilancia sanitária/m.trabalho etc...).
Outra forma também e uma reunião com os empregados, caso não queira fazer, solicitar a cada setor que envie ao rh/dp as reclamações e sugestões.
A maioria das empresas prestadora na área de restaurante industrial tem um questionário de satisfação, peça o modelo e faça algumas inclusões e exclusões.
Vanderlei, além da área de dp já fui também responsável pelo restaurante (empresa x restaurante), onde fazia reunião mensal com alguns empregados juntamente com a nutricionista, onde eles analisam e opinavam sobre o cardápio, desta forma reduzimos bastante as reclamações, chegando a zerar e depois elogiar, foi implantando a pesquisa de satisfação (semestralmente) o questionario era elaborado pela empresa e distribuido aos setores da fabrica/administração.
Com relação a proibição o colega acima menciona em regime interno da empresa, esse deverá ser comunicado, no momento a todos os empregados, e depois fazendo parte da integração (admissão), onde o mesmo irá assinar estando ciente da proibição da entrada de alimento.

Jorge Fernando

Jorge Fernando

Ouro DIVISÃO 1 , Analista Recursos Humanos
há 10 anos Quarta-Feira | 21 janeiro 2015 | 17:01

Verdade Carlos, é uma situação muito delicada, até parece ser simples mais não é, ainda mais pelo fato de qualquer coisa hoje ser considerado preconceito ou algo do genero, se proibir antes de saber o pq não aceitam a refeição da empresa podem levar para outros rumos. se torna mais dificil ainda com funcionarios antigos que ja tem certos costumes.

Jorge Fernando
Analista de RH

"A integridade dispensa as regras"
Vanderlei Sander

Vanderlei Sander

Prata DIVISÃO 1 , Gestor(a)
há 10 anos Quinta-Feira | 22 janeiro 2015 | 11:10

Pois é pessoal, eu não vejo com bons olhos essa proibição. Acredito que numa possível ação trabalhista o funcionário levaria fácil este caso. Concordo plenamente com você Carlos, o diálogo seria a melhor opção. Difícil é fazer o empregador acreditar nesta ideia e tentar melhor a situação. É daquele tipo que acredita que já está fazendo muito em fornecer refeição a um preço tão baixo, mas não se preocupa com a qualidade. Obrigado pelo compartilhamento das experiências. Abraço e sucesso a todos.

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