Thuany Souza
Iniciante DIVISÃO 2 , Assistente AdministrativoBom dia!
Estou passando atualmente por um problema meio complicado com meu chefe. Faz cerca de 5 meses que meu pai entrou de licença pelo INSS após sofrer um acidente doméstico e quebrar um dos pés. Fratura foi considerada grave e foi necessário fazer uma cirurgia. Devido alguns agravamentos devido as lesões, ele desenvolveu uma doença secundária - pseudo artrose - que exige um tempo maior para recuperação e o que dificulta sua locomoção. Ele por exemplo não pode passar muito tempo em pé e nem fazer caminhadas longas. ele ainda encontra-se em tratamento. Devido a este fato, e por só morarmos só nós 2, eu tenho que estar acompanhando em consultas, exames e perícias médicas com uma certa periodicidade. Aqui na empresa onde trabalho, após acordo coletivo, ficou estipulado que o empregado só pode apresentar 2 atestados de acompanhamento por mês e todos devem ser homologados. Sempre respeitei este limite e sempre homologuei todos os atestados. Como solicitava apenas um período para o médico, já por receio de retalhações do meu chefe, quando necessitava levá-lo em alguma perícia na parte da tarde, ficava acordado, segundo regras da empresa, que eu deveria compensar as horas de ausência , o que sempre foi feito e sinalizado pelo meu chefe quando feito. Atualmente notei que ele começou a exigir de mim uma quantidade de hora extras , sem aviso prévio para que eu possa me programar, uma vez que tenho uma pessoa em casa com problemas de locomoção. Mês passado, fiz o mês inteiro de horas extras, extrapolando as 2h permitidas pela empresa. Algumas vezes cheguei a fazer 3, 4 horas a mais. Como sei que a empresa não pagam essas horas que fiz a mais, resolvi usá-las para pagar as horas devidas quando necessário. Acontece que ontem (06/07) tive que acompanhar meu pai em uma consulta no médico que faz seu acompanhamento e no médico do trabalho. Um foi pela manhã, e neste peguei o atestado e no médico do trabalho eu acabei me esquecendo de pegar o atestado. Como já havia informado ao chefe que utilizaria as horas que tenho na casa para abonar minha ausência, fiquei tranquila quanto a isso. No período da tarde do mesmo dia ele me manda um whatsaap questionando se eu não iria no período da tarde e mais uma vez tive que explicar o que já havia falado no dia anterior , antes da consulta do meu pai. Que eu estaria fora o dia inteiro mas que homologaria o atestado e usaria as horas que tenho na casa conforme o combinado. Ele falou que não era assim que deveria ser feito, que eu avisei em cima da hora (24 horas antes) e que ele gostaria de uma reunião comigo e que eu levasse todos os exames e relatórios médicos do meu pai para que a gente pudesse conversar. Gostaria de saber se isso não configura assédio moral, uma vez que sou empregada pública e ele é apenas o chefe do setor que eu desempenho minhas funções. Gostaria de saber também se sou obrigada a avisar com quanto tempo de antecedência tenho que avisar meu chefe sobre minha ausência para acompanhar meu pai? Eu avisei com 24h. Quando a consulta não é emergencial aviso assim que ela é marcada. Desde já agradeço a oportunidade.