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Atestado médico para acompanhamento de pai idoso

THUANY SOUZA

Thuany Souza

Iniciante DIVISÃO 2 , Assistente Administrativo
há 7 anos Sexta-Feira | 7 julho 2017 | 09:11

Bom dia!
Estou passando atualmente por um problema meio complicado com meu chefe. Faz cerca de 5 meses que meu pai entrou de licença pelo INSS após sofrer um acidente doméstico e quebrar um dos pés. Fratura foi considerada grave e foi necessário fazer uma cirurgia. Devido alguns agravamentos devido as lesões, ele desenvolveu uma doença secundária - pseudo artrose - que exige um tempo maior para recuperação e o que dificulta sua locomoção. Ele por exemplo não pode passar muito tempo em pé e nem fazer caminhadas longas. ele ainda encontra-se em tratamento. Devido a este fato, e por só morarmos só nós 2, eu tenho que estar acompanhando em consultas, exames e perícias médicas com uma certa periodicidade. Aqui na empresa onde trabalho, após acordo coletivo, ficou estipulado que o empregado só pode apresentar 2 atestados de acompanhamento por mês e todos devem ser homologados. Sempre respeitei este limite e sempre homologuei todos os atestados. Como solicitava apenas um período para o médico, já por receio de retalhações do meu chefe, quando necessitava levá-lo em alguma perícia na parte da tarde, ficava acordado, segundo regras da empresa, que eu deveria compensar as horas de ausência , o que sempre foi feito e sinalizado pelo meu chefe quando feito. Atualmente notei que ele começou a exigir de mim uma quantidade de hora extras , sem aviso prévio para que eu possa me programar, uma vez que tenho uma pessoa em casa com problemas de locomoção. Mês passado, fiz o mês inteiro de horas extras, extrapolando as 2h permitidas pela empresa. Algumas vezes cheguei a fazer 3, 4 horas a mais. Como sei que a empresa não pagam essas horas que fiz a mais, resolvi usá-las para pagar as horas devidas quando necessário. Acontece que ontem (06/07) tive que acompanhar meu pai em uma consulta no médico que faz seu acompanhamento e no médico do trabalho. Um foi pela manhã, e neste peguei o atestado e no médico do trabalho eu acabei me esquecendo de pegar o atestado. Como já havia informado ao chefe que utilizaria as horas que tenho na casa para abonar minha ausência, fiquei tranquila quanto a isso. No período da tarde do mesmo dia ele me manda um whatsaap questionando se eu não iria no período da tarde e mais uma vez tive que explicar o que já havia falado no dia anterior , antes da consulta do meu pai. Que eu estaria fora o dia inteiro mas que homologaria o atestado e usaria as horas que tenho na casa conforme o combinado. Ele falou que não era assim que deveria ser feito, que eu avisei em cima da hora (24 horas antes) e que ele gostaria de uma reunião comigo e que eu levasse todos os exames e relatórios médicos do meu pai para que a gente pudesse conversar. Gostaria de saber se isso não configura assédio moral, uma vez que sou empregada pública e ele é apenas o chefe do setor que eu desempenho minhas funções. Gostaria de saber também se sou obrigada a avisar com quanto tempo de antecedência tenho que avisar meu chefe sobre minha ausência para acompanhar meu pai? Eu avisei com 24h. Quando a consulta não é emergencial aviso assim que ela é marcada. Desde já agradeço a oportunidade.

carlos alberto dos santos
Consultor Especial

Carlos Alberto dos Santos

Consultor Especial , Analista Pessoal
há 7 anos Sexta-Feira | 7 julho 2017 | 10:20

Thuany, bom dia.
E uma situação delicada, primeiro o seu chefe não tem que solicitar os exames de seu pai, afinal (chefe) não é medico.
Segundo, é bom você todas as vezes que for acompanhar seu pai comunicar POR ESCRITO e com o visto dele(chefe)em sua via para que o mesmo não venha questionar.
Terceiro, essas horas que você trabalhou a mais, devem ser pagas como hora extra, haja visto que (pelo que li) não há banco de horas na empresa.
Com relação ao assedio moral, e dificil responder.
Quanto ao tempo de avisar, sugiro que verifique junto a empresa a norma/procedimento. (aqui solicitamos com pelo menos 03 dias de antecedencia, para que possamos nos organizar).
Sugiro a você também que consulte um advogado trabalhista de sua confiança para que o mesmo possa ficar ciente e orientar como proceder.
E alguns casos pode ate ocorrer danos morais.
Se esse órgão publico tiver assistente social, converse com ela, ou, marque uma consulta com o médico do trabalho e explique a ele, eles vão te ajudar.

THUANY SOUZA

Thuany Souza

Iniciante DIVISÃO 2 , Assistente Administrativo
há 7 anos Sexta-Feira | 7 julho 2017 | 11:20

Antes de mais nada gostaria de agradecer a resposta. Muito obrigada de verdade!
No caso da empresa onde trabalho (empresa pública federal) eu presto meus trabalhos em um hospital. Trabalho como Assistente em uma das Unidades deste Hospital. No caso meu chefe é médico, mas não médico do trabalho e nem meu patrão. Ele é apenas o chefe da Unidade. Está chefe hoje. Como não trabalho em regime de escala, até onde verifiquei, eu não tenho que avisar com tanto tempo de antecedência. O importante seria avisar antes da consulta. Não há substituição de funcionário, quando este se ausenta. O que ocorre é que o trabalho que a pessoa desempenha fica "parado" até seu retorno, caso seja algum assunto emergencial, há a distribuição da tarefa. No meu caso, antes de sair, eu deixo tudo que é de minha responsabilidade pronto. Quanto as horas extras , como foi com autorização dele e em outros casos por sua solicitação, eu tenho que lançar num sistema próprio onde fica oficializado essas horas a mais, aí neste caso eu posso fazer uso como compensação de horas, mas isso só com a autorização dele, que foi o que ocorreu no decorrer do mês. A questão toda é que me sinto pressionada o tempo todo a dar detalhes sobre as condições de saúde do meu pai, bem como justificar pq estou me ausentando, sendo que explico e o notifico por escrito. O meio que uso é o whatsapp pq por email ele nunca lê e pessoalmente a abordagem é bem difícil pq ele sempre diz q está muito ocupado. Me sinto pressionada toda vez que me ausento, sendo que foi autorizada por ele e sendo que o que consta no regimento da empresa eu sigo. Essa reunião que ele agendou é num tom de "advertência" sendo que é um direito meu acompanhar meu pai e eu tenho o atestado homologado em mãos. Acho tudo isso um abuso de autoridade.

Karina Louzada

Karina Louzada

Diamante DIVISÃO 1 , Contador(a)
há 7 anos Sexta-Feira | 7 julho 2017 | 11:25

Thuany Souza

Não existe um setor de RH no hospital que vc possa se orientar melhor?

Pelo seu discurso tudo está nos conformes como pede a CCT e a norma interna...

Agradecida,

Karina Louzada de Oliveira -Vitória-ES.
THUANY SOUZA

Thuany Souza

Iniciante DIVISÃO 2 , Assistente Administrativo
há 7 anos Sexta-Feira | 7 julho 2017 | 11:58

Karina, obrigada pela resposta.

Então, procurei o RH, a medicina do trabalho e todos me falaram que está td certo. Que não há nada de errado com minha conduta e que segundo o Estatuto do Idoso, eu to respaldada, ainda mais pelo fato do meu pai estar com esse problema de locomoção, mas todos me orientaram a ir na tal reunião e só depois acionar o que for necessário. Eu me sinto muito mal com essa situação toda, mas to preparada pro que vier. Se a conversa não for amistosa, eu corro atrás dos meus direitos. Só fico indignada que ainda tenha gente com condutas abusivas por ocupar cargos hierarquicamente superior a outros cargos e daí se julguem superiores.
.Obrigada a todos pela resposta! Tenham um excelente dia!

Karina Louzada

Karina Louzada

Diamante DIVISÃO 1 , Contador(a)
há 7 anos Sexta-Feira | 7 julho 2017 | 14:26

Thuany Souza

Talvez ele esteja mal informado sobre as regras em vigor....leve tudo oq puder para embasar sua conduta, seja firme.

Agradecida,

Karina Louzada de Oliveira -Vitória-ES.

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