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Home office x encaminhamento medico

Carolline

Carolline

Prata DIVISÃO 2 , Analista Recursos Humanos
há 6 anos Segunda-Feira | 14 janeiro 2019 | 08:49

Prezados, bom dia.

Uma funcionária gestante cujo trajeto até a empresa é, além de muito longo, arriscado devido a sua situação gestacional e exaustivo, pode ter um encaminhamento médico para que passe a realizar home office (claro, observando que suas atividades são completamente passíveis dessa modalidade de trabalho e que a empresa tem plenas condições de conceder tal condição)?

Em caso positivo, a empresa pode se negar a conceder o trabalho via home office, mesmo sabendo que pode prejudicar a saúde da funcionária e do bebê?
No caso, digamos que seja uma gravidez de risco, da qual, a princípio, não seja passível de afastamento pela Previdência, mas que, devido às condições e tudo mais, o médico queira "preservar" a gestante e a criança, mantendo-a longe de riscos que possam agravar sua condição.

Fico no aguardo.

Att.

carlos alberto dos santos
Consultor Especial

Carlos Alberto dos Santos

Consultor Especial , Analista Pessoal
há 6 anos Segunda-Feira | 14 janeiro 2019 | 09:00

Carolline, bom dia.
Primeiro, ela tem que conversar com seu(ua) médico(a) e esse irá através de laudo comunicar ao médico do trabalho da empresa onde ela trabalha a situação.
O médico do trabalho ira avaliar, esse irá também posicionar a empresa.
Em alguns casos (maioria) a mesma e afastada e encaminhada ao INSS, esse na sua maioria concede o auxilio doença.
Converse com ela e explique como funciona.
ok..

Carolline

Carolline

Prata DIVISÃO 2 , Analista Recursos Humanos
há 6 anos Segunda-Feira | 14 janeiro 2019 | 09:07

Carlos Alberto, bom dia.

A empresa não tem um médico do trabalho (sim, esta irregular nesse quesito).
Ha uma terceirizada que faz os exames admissionais e demissionais apenas, sem nem sequer os laudos de PPRA e PCMSO.
Como ficaria neste caso?

O medico não quer afastar a funcionaria pois entende que não ha motivos para o afastamento. Ele quer apenas prevenir o risco, pois o trajeto e perigoso e estressante para a funcionaria, e estas condições podem agravar o risco gradativamente.
Ele entende que a funcionaria pode sim trabalhar normalmente, mas gostaria que fosse via home office, onde a funcionaria teria um determinado conforto e não estaria exposta a maiores riscos ao longo de suas 4 horas diárias de trajeto.

Aguardo.

Att.

carlos alberto dos santos
Consultor Especial

Carlos Alberto dos Santos

Consultor Especial , Analista Pessoal
há 6 anos Segunda-Feira | 14 janeiro 2019 | 09:18

Caroline, como a empresa está irregular nesse quesito, e também sem o PCMSO e PPRA, então para segurança da empresa e melhor seguir as orientações da médica dela, afinal se algo acontecer com a empregada a empresa irá responder tanto na área trabalhista, e conforme a gravidade na área civil.
Quando menciono empresa e o chefe imediato dela ou aquele que tomou a decisão.
Veja no link abaixo, a pergunta (principalmente) n."9"

https://mnaconsultoria.com.br/ppra-e-pcmso-em-10-perguntas-e-respostas/

No seu lugar, entraria em contato com essa clinica, pediria a eles um relatorio/laudo do risco que a empresa está correndo por não possuir o PCMSO e PPRA
Também conversaria com essa clinica (responsável técnico) sobre a situação dessa empregada, colhendo a resposta por escrito, e depois apresentaria ao seu superior/diretor e esse irá aceitar ou não, desta forma se algo acontecer você estará coberta, ok..
.


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