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Salário Mínimo Paulista

Marcelo Augusto Alonso

Marcelo Augusto Alonso

Prata DIVISÃO 2 , Técnico Contabilidade
há 18 anos Quarta-Feira | 25 abril 2007 | 13:45

Matéria veículada no site do jornal "A Tribuna" de Santos-SP.
https://www.atribuna.com.br


Quarta-Feira, 25 de Abril de 2007, 06:55

Serra cria salário mínimo paulista a partir de R$ 410

Da Redação




O plano do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), de dar contornos mais populares à sua gestão com vistas às eleições de 2010 começa a sair do papel. Pegando carona nas comemorações do Dia do Trabalho, Serra anuncia hoje uma das medidas mais emblemáticas do seu Governo nesse sentido: a criação do salário mínimo paulista, que será o maior do País, considerando-se a última faixa salarial.
Atualmente, apenas Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul instituíram o salário regional. O modelo paulista será o mesmo adotado por esses estados. Em vez de um único valor, serão estabelecidas faixas de piso, que variam conforme a atividade profissional. No caso de São Paulo, a primeira faixa será de R$ 410,00 e a última de R$ 490,00 - o piso nacional é de R$ 380,00.
O piso regional, promessa de campanha de Serra, valerá, entretanto, somente para os trabalhadores da iniciativa privada. Servidores estaduais estão fora, assim como as categorias que já têm piso definido em acordo coletivo. Com exceção desses dois grupos, nenhum trabalhador poderá ganhar menos que os valores fixados pelo governo no Estado.
Para entrar em vigor, a proposta precisa ser aprovada na Assembléia Legislativa. O projeto de lei seria encaminhado ainda ontem aos deputados.
Do ponto de vista administrativo, o objetivo é aumentar a renda dos trabalhadores, principalmente nas regiões mais pobres do Estado, onde os salários estão mais achatados. Politicamente, o projeto ajuda Serra a se aproximar do eleitorado mais pobre, imprimindo uma marca popular ao governo.
Ele também visa a romper com a imagem elitista do PSDB e de seus governantes, um ponto fraco do partido, como mostrou a última eleição presidencial. Esse cortejo aos pobres é uma das bases do plano de reformulação e fortalecimento do PSDB.

SILÊNCIO
Para não ofuscar seu anúncio, Serra proibiu assessores e até o secretário de Emprego e Relações do Trabalho, Afif Domingos, de falar sobre o assunto. Os valores foram definidos de última hora. Na segunda-feira, em reunião na sede do governo, a equipe técnica ainda fazia os cálculos finais.
Os valores superaram as promessas de Serra durante a campanha. Na época, o tucano chegou a dizer que seria razoável um piso regional entre R$ 400 e R$ 450.
Dos três estados, o Rio tem o piso mais generoso. Começa com R$ 404,02 para trabalhadores agropecuários e florestais e chega a R$ 486,13 no caso de telefonistas, operadores de telemarketing e outros. No Paraná, ele varia de R$ 427,00 a R$ 437,80 e, no Rio Grande de Sul, vai de R$ 405,95 a 441,86.

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