Cláudio Eugenio Lopes
Ouro DIVISÃO 1 , Contador(a)COMO JESUS ADMINISTRARIA UM RH?
Achei este artigo super interessante e com certeza o pessoal de RH vai se deliciar com o mesmo.
É um artigo do Paulo Maurício Peixoto - Especialista em Gestão de Pessoas. Espero que gostem..
Muito se fala de recursos humanos por aí nos mais diversos artigos publicados pelas maiores autoridades no assunto.
Mas existiu um homem que se tornou imortal por sua obra e que não dá para falar em RH sem citá-lo, chama-se Jesus.
Não sou fanático e não tenho nada contra quem siga, mas devo dizer que Jesus foi um grande gestor de RH, pois seu método deu certo.
Veja que no meio de uma multidão Jesus escolheu 12 (doze) homens que construíram a maior religião praticada no mundo até hoje.
Faz pouco mais de 2.000 anos que ele iniciou esse trabalho que não terá fim nunca. Se cada organização pudesse aprender um pouco com Jesus acertaria mais no método de recrutamento, seleção e educação corporativa (treinamento).
Muitas organizações enfrentam uma enorme dificuldade em formar uma boa equipe e tentam os mais variados métodos sugeridos pelos grandes autores das áreas de Administração e Recursos humanos.
Analisando a forma com que Jesus agia, segundo a Bíblia, os executivos não agem hoje como Jesus agia em sua época e por isso estão fadados ao fracasso.
Os executivos gastam muito dinheiro para mandar sua equipe para treinamento para que fiquem mais motivados.
Estão jogando dinheiro fora! Sua equipe sabe lá no íntimo que o dono da empresa só quer dinheiro para si e que para sua equipe nada. Jesus tinha muitos seguidores porque a causa de seu trabalho era nobre, o trabalho era em prol da coletividade e não dele.
Está faltando nobreza nos acionistas, nos presidentes, nos executivos que não terão seguidores nunca, pelo contrário o que os seus colaboradores puderem tirar deles na Justiça do Trabalho o farão. Não queiram tudo para si, saiba pedir quando não tiver e dividir se tiver demais (o problema é que nunca é demais!).
Se sua empresa não tem um propósito nobre para com as pessoas que lá estão, então ficará muito difícil de motivar alguém a fazer alguma coisa.
Jesus não mandava, ele comandava (significa mandar junto), ou seja, o exemplo partia dele. Se você tem na sua empresa um gerente comercial que só analisa relatórios e não vende nada, ele não será o exemplo para seus comandados e a tendência é que seus comandados diminuam o ritmo até a equipe ficar completamente desmotivada e acabada.
Se você um general que manda o soldado para o campo de batalha e fica dentro do batalhão sabendo das notícias pelo rádio, sua guerra está perdida. É fundamental a presença do general no campo de batalha.
Jesus não dizia a alguém o que fazer como os executivos fazem, ele despertava em cada um sua competência essencial e a consciência do dever, ou seja, o propósito de cada um na vida. Dessa forma cada um sabia o trabalho que deveria fazer sem que tivesse alguém para estar mandando.
Hoje os executivos não agem assim e por isso gastam muito tempo e dinheiro com supervisores para tomar conta dos outros, porque se não a equipe para de trabalhar, ou seja, precisam ser vigiados o tempo todo, e com o tempo quem vigia também quer parar de trabalhar e nasce a corrupção dentro do conjunto.
Quando Jesus selecionava uma pessoa não se importava de onde a pessoa veio e sim onde ela queria chegar. Hoje muitas empresas, principalmente bancos e financeiras, não contratam um funcionário se tiver com algum tipo de apontamento cadastral (nome sujo no popular).
É muito difícil as organizações darem emprego a um ex-presidiário, a um ex-viciado, a um idoso que quer trabalhar. Os executivos, os gestores de RH que querem ter sucesso precisam aprender um pouco mais com Jesus a não serem hipócritas de se acharem socialmente corretos com o coração cheio de preconceitos.
Assim as organizações estão fadadas ao fracasso, graças a Deus!
Fonte: VIA6
