Boa tarde Amigos,
Furada. No nosso ramo o que ainda faz a diferença é a relação Contador-Cliente. A franquia é basicamente venda de bandeira - marca - e know-how.
Por bandeira, poucos escritórios , muito poucos, conseguiram um nome que valha o investimento na marca, e depois, o know-how é muito relativo, o franqueador precisa ter uma estrutura absolutamente fantástica e um mapeamento geral de todos os processos. Não indico.
Além disso, o ramo contábil tem mercados relevantes muito locais, de forma que escritórios importantes em São Paulo, por exemplo, são irrisórios no Rio, e mesmo no Rio, um escritório importante em Copacabana não tem nenhuma vantagem sobre um razoável na outra ponta da cidade, a não ser o poder de investimento. Não raro, o que já está estabelecido na outra ponta da cidade, consolidado, tem mais vantagem competitiva. Acho furada.
Acho que a melhor forma de começar é ainda um bom boca a boca, e sim, preparar um bom material e oferecer o serviço ao comércio local, sem aviltar honorários e sem "roubar cliente" de ninguém, mas se colocando como opção no mercado.
Eu pegaria o valor o que gastaria comprando a bandeira e investiria em preparar um local agradável para receber os clientes, um bom layout e um bom material de divulgação, começaria pequeno, com um bom planejamento e estratégias como o corpo a corpo, segmentação e eventos para captar clientes.
OBS: Existem alguns modelos de franquias onde o franqueado se limita a recolher documentos, captar clientes, fazer cobrança e um ou outro pequeno atendimento, o grosso do serviço, a contabilização, o DP e tudo o mais é feito pelo franqueador. Nesses casos a cota sobre o faturamento são altas e restam valores percentuais bem baixos para o franqueado, algo entre 20 e 40%, mas também todo o grosso do serviço e a responsabilidade fica a cargo do franqueador, essa, talvez, seja uma opção plausível. De resto, para mim, é furada.
Forte abraço.