
Antonio W. F. de Campos
Prata DIVISÃO 3 , Assessor(a) TécnicoÉ de causar indignação a maneira como somos tratados ao se dirigir aos postos de atendimento da Receita Federal do Brasil, começa pelo agendamento, nem sempre se consegue localizar o serviço, ai logo em seguida o profissional recebe a mensagem de que se não for o assunto a ser tratado, dará meia volta e tentara agendar novamente, isto posto se solicitar via telefone, quem te atende não é profissional de carreira, mas sim de firma terceirizada que quase nunca sabe a resposta do seu problema. Logo em seguida passa-se pelos programas disponíveis ao contribuinte " profissional de contabilidade" que perde um tempão tentando interpretar o que os tecnólogos tentaram fazer. Depois de inúmeras reclamações e uma ida e vinda constante se consegue finalmente entregar o que considero a ante câmara dos suplícios sua documentação. Com todo o aparato que possui o fisco federal em todas as suas instâncias, será que não existe ninguém com um pouco de bom senso que consiga facilitar as coisas para os profissionais da área. Poderiam pelo menos nos tratar com dignidade, afinal é com o nosso esforço e dos demais contribuintes que a máquina anda, somos peças importantíssima no meio do sistema. Estive na Receita Federal de minha jurisdição e após consultar uma atendente montei o processo encaminhado ao Delegado, depois de aguardar dois dias para entrega da documentação, eis que em frente ao recebedor o mesmo me reportou que não era admissível aquele tipo de requerimento e sim de outro modo, como desacatar funcionário publico no desempenho de suas funções é crime, apresentei o motivo daquela documentação e fiz meia volta e vou passar o fim de semana inteiro refazendo tudo novamente. Como se não bastasse tal decepção, dirigi-me ao Fórum da Justiça Federal, para meu espanto, recebi um tratamento que me fez refletir, como as pessoas são diferentes, a chefe da vara a que dirigi me atendeu-me de uma maneira que me fez sentir orgulho de ser contabilista, fui muitíssimo bem tratado e ainda a moça se dispôs a solicitar ao chefe permissão para me ceder o documento que estava necessitando. Para meu espanto, recebi o documento e mais uma vez decepcionei-me com a forma que a Receita e a PGFN nos trata., O documento em pauta era a certidão de uma busca e apreensão de um veiculo de uma cliente que aderiu ao parcelamento encerrado em 25/08/2014 na área da previdência e simplesmente a PGFN não comunicou à Justiça Federal que o debito se encontra com exigibilidade suspensa. Como isto ocorreu no dia 29/09, provavelmente na próxima semana o oficial de justiça dará ciência ao cliente, teremos o prazo para embargar a penhora, mas ai já se gerou mais um custo ao cliente, solicitar o apoio de um profissional da área do Direito para os procedimentos legais em questão. São nesses momentos que gostaríamos de receber apoio do CFC, das delegacias do CRC, tal como aconteceu na OAB/Brasília, que já havia encaminhado ao Supremo Tribunal Federal uma nota de repudio ao ex Ministro Joaquim Barbosa, pelo fato do mesmo ter destratado o patrono de uma causa em tramitação naquele órgão, e agora que ele se aposentou o Delegado da Ordem não aceitou o pedido do mesmo ex ministro seu pedido de inscrição na OAB/Brasília. Um belo exemplo de como se deveriam aplicar a etica profissional em todos os setores profissionais do Brasil.
Tc/Sp