Raimunda Alves Duarte
Bronze DIVISÃO 5 , Auxiliar ContabilidadeAmigos,
Gostaria de saber com e qual conta eu lanço os valores que o sócio coloca na empresa, quando a mesma precisa de dinheiro no caixa e que o faturamento não cobriu as despesas
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Raimunda Alves Duarte
Bronze DIVISÃO 5 , Auxiliar ContabilidadeAmigos,
Gostaria de saber com e qual conta eu lanço os valores que o sócio coloca na empresa, quando a mesma precisa de dinheiro no caixa e que o faturamento não cobriu as despesas
Ricardo C. Gimenez
Moderador , Assessor(a) ContabilidadeBoa tarde, Raimunda
Embora este assunto já tenha sido abordado em outros tópicos do fórum, não me importo em retomar este assunto por aqui.
É sabido que o fato de sócios emprestarem dinheiro para as respectivas empresas é uma faca de dois gumes, isto é, em certas ocasiões esta prática pode gerar conseqüências indesejadas, principalmente junto ao fisco, e ainda mais se o(s) titular(es) da empresa não tiverem declaradamente condições econômicas para promover tal transação.
Por exemplo: imagine que um certo cidadão seja o titular de uma microempresa cujo ramo é o comércio de miudezas.
Visto que sua fonte mensal de rendimentos é apenas uma retirada pró-labore no valor de um salário mínimo, supõe-se que sua vida será modesta.
Porém, em uma ocasião advinda da falta de emissão de Notas Fiscais, este titular "empresta" R$ 5.000,00 à empresa, e na DIRPF deste titular nada há declarado para se justificar o "aparecimento espontâneo" desta quantia.
Nem preciso me prolongar nesta breve exposição porque o registro contábil disto ensejará uma autêntica confissão ao fisco que tal empresa está praticando omissão de receitas.
É neste contexto que se encaixa a eficiência de um contador moderno: orientar seu cliente adequadamente, preferencialmente por escrito.
A contabilização seria desta maneira:
1) Pela contração do empréstimo:
D) Caixa ou Bancos (AC)
C) Empréstimos de Sócios a Pagar (PC)
R$ Valor da transação
2) Pela liquidação do empréstimo:
D) Empréstimos de Sócios a Pagar
C) Caixa ou Bancos
R$ Valor da transação
Nota:
1) Por tratar-se de um texto exemplificativo não foram considerados juros sobre o empréstimo.
2) Caso seja feito um empréstimo, mister se faz lavrar um contrato seguido de Nota(s) Promissória(s)
3) As contas citadas são ilustrativas e se este exemplo for posto em prática, deverão ser adotadas as contas próprias da empresa, inerentes a este fato.
Bom trabalho
Raimunda Alves Duarte
Bronze DIVISÃO 5 , Auxiliar ContabilidadeSr Ricardo,
Muito obrigada pela informação
Luizelene Silvia Rosa de Moraes
Bronze DIVISÃO 5 , Assistente ContabilidadeOlá Ricardo!
E quando o sócio paga as despesas da empresa pela sua c/c em vez da c/c da empresa? Pode-se considerar isso como um empréstimo?
Magally
Iniciante DIVISÃO 3 , Contador(a)Oi Ricardo, Boa Tarde!
Por favor me tire uma dúvida. A 2 anos atrás a empresa comprou várias maquinas e equipamentos para a empresa, e depois de 2 anos ela resolve vender os bens. Com isso ela resolveu vender 1/3 para uma empresa PJ que não tem nenhuma participação na empresa. Então a empresa que comprou pagou através de deposito no banco o valor x, mas ai nesse caso seria um ganho de capital para minha empresa? Se fosse aporte estaria correto tb?
Aguardo resposta,
Obrigada!
Hugo Ribeiro
Moderador , Contador(a)Cara Magally, boa noite.
Para apurar o ganho de capital na venda do imobilizado, vamos analisar os seguintes dados hipotéticos:
Valor da Compra...............R$ 100.000,00
( - ) Depreciação ... ........R$ 40.000.00
Custo Lìquido....................R$ 60.000,00
Casa a máquina tenha sido vendida pelo valor de até R$ 60.000,00, não há o que se falar em ganho de capital.
Caso a venda tenha se dado em valor superior, o excedente (dos R$ 60.000,000) é que será considerado ganho de capital.
Se voce pesquisar aquí no fórum, encontrará vários discussões acerca de vendas de bens do ativo imobilizado.
Att
Hugo
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