
Claudio Cortez Francisco
Prata DIVISÃO 3 , Consultor(a) TributárioPor cerca de 22 anos, efetuando Classificação Fiscal de Mercadorias, sempre me fiz essa pergunta sem obter respostas, e agora a transmito a outros profissionais:
"Porque, apesar das milhares de multas e recolhimento de diferenças de altas quantias de impostos, sonegados de forma não proposital, centenas de empresas continuam a não dar a devida importância e revisar suas classificações fiscais ou mesmo faze-lo de forma mais responsável?
Sabendo que toda a tributação está associado ao código NCM e que um código errado implica em tributação errada, porque ainda assim se arriscam, classificando mercadorias pelo critério do “eu acho que é esse?”
Já me deparei com os seguintes absurdos:
Hélice de motor de veículo receber a classificação fiscal de hélice de liquidificador.
Colchão de espuma receber classificação fiscal de cama de madeira.
Ferramental cirúrgico receber classificação de ferramenta industrial.
Cone plástico de sinalização receber classificação de placa de rua.
A pergunta é, porque o brasileiro insiste em ter surpresas desagradáveis, porém previsíveis.
Claudio Cortez Francisco
Merceologista e Classificador Fiscal