Bahia
INFORMAÇÃO
ICMS
LIVRO FISCAL
Substituição por Arquivo Magnético
PROCESSAMENTO DE DADOS
Arquivo Magnético
A Notícia S/N SF, de 2003, publicada no DO-BA de 25-7-2003, comunicou
que até janeiro de 2004 o contribuinte do ICMS vai ter escrituração
eletrônica, mediante implantação pelo Estado da Bahia de
projeto que prevê a substituição dos cinco livros fiscais
que registram todas as operações realizadas por uma empresa por
um único arquivo digital.
A seguir, transcrevemos o inteiro teor da referida Notícia:
“Trata-se de um grande avanço na luta contra o excesso de burocracia,
que vem coroar os esforços do governo para facilitar ao máximo
a vida do cidadão”, disse o Secretário da Administração,
Marcelo Barros. Ele afirmou que a Bahia é uma referência nacional
em desburocratização, por ter criado o Serviço de Atendimento
ao Cidadão (SAC), ser pioneira nas compras eletrônicas e estar
no primeiro lugar do ranking nacional de serviços fiscais e tributários
disponíveis na Internet.
Apresentado pelo auditor fiscal Rubens Bezerra Soares no Prêmio Flem –
parceria da Secretaria da Administração (SAEB), através
do Programa Estadual de Desburocratização (DBAHIA), com a Fundação
Luís Eduardo Magalhães –, o projeto vai instalar na Bahia
o conceito de telefiscalização, tornando mais ágil, inicialmente,
a auditoria de 24 mil grandes empresas baianas que faturam mais de R$ 1,2 milhão
por ano.
Com a escrituração eletrônica, as empresas não precisarão
mais preencher os livros de entrada, de apuração do ICMS, de saída,
de inventário e de utilização de documentos fiscais e termos
de ocorrência. Todas as informações serão enviadas
para a SEFAZ via Internet.
Segundo Rubens Soares, a escrituração eletrônica vai ampliar,
dos atuais 20% para 100% a capacidade de auditagem do governo em relação
ao ICMS – imposto que é a principal fonte de receita do Estado
e que responde por cerca de 98% da arrecadação tributária.
Segurança
De acordo
com o autor do projeto, a implantação da escrituração
eletrônica, além de beneficiar cerca de 24 mil contribuintes, permitirá
à SEFAZ a fiscalização em menor tempo. Ele explicou que
o acompanhamento do Fisco vai aumentar a arrecadação de ICMS e
diminuir custos para o contribuinte, em conseqüência da desobrigação
da escrituração e guarda dos livros em papel.
“Como algumas empresas geram milhares de Notas Fiscais e de outros papéis
diariamente, o espaço e o dinheiro gastos na guarda dos livros tornam
a sistemática onerosa. A segurança é outra grande vantagem
do novo sistema. Tanto o Fisco como o contribuinte estarão protegidos
contra a ocorrência de acidentes como incêndios e extravios, já
que ambos terão as informações em meio magnético
e com todas as precauções que os sistemas informatizados possibilitam”,
afirmou Soares.
Uma equipe de técnicos em tributação, fiscalização
e informática já foi designada e está trabalhando diariamente
para desenvolver a escrituração. Depois de pronto, o programa
vai funcionar da seguinte maneira: o contribuinte de ICMS vai acessar o site
da SEFAZ, baixar o programa de escrituração eletrônica,
preencher os dados relativos às suas operações e enviá-los
para a SEFAZ.
Ao receber as informações, o sistema gera o Documento de Arrecadação
Estadual (DAE) para o pagamento do imposto ou para que o contribuinte debite
o valor automaticamente de sua conta corrente bancária. “Trabalharemos
com certificação digital para conferir respaldo legal a toda a
operação. O arquivo gerado terá força de documento
oficial”, disse Soares.
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