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No país, 4,1% dos executivos acham que tributação ajuda crescimento

Apesar de todas as medidas recentes do governo federal para elevar a competitividade por meio da redução de custo tributário

14/06/2013 11:16

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No país, 4,1% dos executivos acham que tributação ajuda crescimento

Apesar de todas as medidas recentes do governo federal para elevar a  competitividade por meio da redução de custo tributário, apenas 4,1% dos  executivos brasileiros acreditam que a legislação e a política tributária  brasileira são direcionadas para estimular crescimento econômico. Essa é uma  das conclusões de pesquisa realizada durante o primeiro trimestre pela  consultoria Grant Thornton, na qual foram entrevistados representantes de cerca  de três mil empresas em 44 países. Os entrevistados responderam sobre o que  achavam do sistema tributário de seus respectivos países.

Nessa questão, o Brasil ficou com a pior avaliação, praticamente com o  mesmo resultado da Armênia - onde 4% têm a mesma opinião sobre o sistema  tributário local. O percentual brasileiro está bem abaixo da média de 30,9%,  levando em conta o total de países pesquisados.

Mesmo com uma situação econômica desfavorável, na Argentina 45,1% dos  pesquisados acreditam que a política tributária é voltada para o crescimento. A  média na América Latina é de 23,2%. Na China e na Índia, as participações são  de 59,4% e 56,4%, respectivamente. Nos países que compõem os Brics, a média é  de 22%. "Isso mostra que não há uma percepção de grande efeito das medidas  tributárias recentes, como a desoneração da folha de salários", diz  Leandro Scalquette, sócio da área de tributos da Grant Thornton Brasil.

Outro dado que chama a atenção é que 56,8% dos executivos brasileiros  declaram que a tributação no país é desfavorável à redistribuição de renda. Para  Scalquette, o que pesou nessa resposta é a alta regressividade do sistema  tributário, muito baseado em impostos e contribuições que incidem sobre  faturamento. "Quando a carga tributária é extremamente baseada em consumo,  a população de baixa renda é prejudicada porque arca, proporcionalmente, com a  mesma carga de impostos de quem possui rendimento maior."

Fonte: Valor Economico

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