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Brasil é o BRIC que mais regride na criação de ambiente para desenvolvimento de negócios

Apesar das promessas do governo no sentido de maior transparência política, as políticas econômicas permanecem confusas e arriscadas na visão dos investidores.

02/10/2013 09:15

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Brasil é o BRIC que mais regride na criação de ambiente para desenvolvimento de negócios

Dados do Global Dynamism Index (GDI) 2013 da Grant Thornton mostram que o Brasil caiu 11 posições no ranking dos países que criam os melhores ambientes para o crescimento dos negócios, o maior retrocesso dentre os BRICs. Apesar de performar a pior queda, o Brasil ocupa o 42ª lugar, ainda na frente da Rússia - 43ª colocada com queda de 3 posições e da Índia, no 48º posto e queda de 6 postos em relação ao ano passado. A China se distanciou com larga vantagem do grupo de países em desenvolvimento e está em 3° lugar do ranking geral, atrás apenas de Austrália e Chile.

O melhor desempenho do Brasil nas cinco categorias do GDI foi no quesito ambiente financeiro (14ª posição), seguido pelo ambiente para desenvolvimento de negócios (36ª). Já os piores resultados estão em ciência e tecnologia (40º), economia e crescimento (45º) e trabalho e capital humano (53º).

Leandro Scalquette, sócio da Grant Thornton Brasil, ressalta que o resultado reflete o baixo crescimento da economia brasileira em 2012 - de apenas 0,9% - e também as recentes manifestações populares que se iniciaram pelo incremento da tarifa no transporte público. "Vivemos em um cenário de pouco crescimento econômico, aumento da inflação, e o fim de expansão gerada por alta das commodities e do crédito. Apesar das promessas do governo no sentido de maior transparência política, as políticas econômicas permanecem confusas e arriscadas na visão dos investidores", comenta.

O relatório mostra que a China se distanciou dos BRICs ancorada principalmente em investimentos nas áreas de em P&D, TI e produtividade no trabalho e que está lidando com a desaceleração da economia de forma mais eficiente do que seus pares. "Há dez anos, a China era atrativa basicamente por oferecer mão-de-obra barata. Entretanto, o aumento dos salários e o surgimento de uma nova classe de consumidores chamaram a atenção do investidor estrangeiro para o mercado local, não apenas tipo exportação, como no passado", diz Scalquette.

Fonte: Portal Administradores

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