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Lula: em nome do bem-estar social, carga tributária continuará alta

22/12/2009 00:00

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Lula: em nome do bem-estar social, carga tributária continuará alta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro, na noite de ontem (21) para os empresários do setor exportador brasileiro que a carga tributária no país continuará alta em nome do bem-estar social do povo brasileiro.

Ao discursar em um jantar oferecido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), no Copacabana Palace, Lula afastou a possibilidade de reduções significativas na carga tributária do país, pois, afirmou, somente arrecadando é que o Brasil pode exercer um papel forte como indutor de políticas publicas.

"Esse é o único ponto em que nós vamos continuar tendo discordância: não imaginem um país com carga tributária fraca. Não tem país no mundo em que o Estado possa fazer alguma coisa, que não tenha uma carga tributária razoável. A Europa toda como exemplo, os Estados Unidos e o Japão. Os estados só podem ter o bem estar social porque eles têm recursos".

Para Lula, há duas formas para que esta tributação se dê, ou ele (o Estado) cobra da produção, ou cobra no Imposto de Renda. Segundo ele, "temos que escolher, porque nos países que têm carga tributária fraca na América Central (e tem uns que cobram 9%, outros 12%) o Estado não existe: não tem políticas, não tem incidência nas coisas".

Lula disse que "é bobagem" alguém ter medo de um Estado forte, Segundo ele, o Estado não pode ser é "intruso", o que é diferente. "Ele não pode querer é ser o Estado gestor, mas ele tem que ser o fiscalizador e o indutor de muitas coisas e a crise mostrou isso muito bem".

O presidente ressaltou que o país descobriu, durante a crise financeira internacional, que tem uma capacidade exportadora maior do que ele próprio pensava e que "aguentou o tranco" ajudado pelo seu mercado interno, ainda que as vendas externas "tenham sofrido um baque bem menor quando comparado a outros países com tradições exportadoras muito maiores".

Fonte: Agência Brasil

Enviado por: Wilson Fernando de A. Fortunato

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