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Especial Sped: implementação da segurança

25/12/2009 00:00

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Especial Sped: implementação da segurança

Case da DuPont traz ideia de tempo levado para formulação dos processos

As discussões sobre a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) na DuPont começaram cedo, em março do ano passado. No mês seguinte, a empresa já deu início à adequação - processo que ainda iria tomar cerca de um ano e quatro meses para ser concluído. Muito tempo? Depende.

A empresa, provedora de serviços de tecnologia para diversos setores da economia, dividiu-se em dois ambientes responsáveis pela integração do sistema: o de testes e o de produção. No primeiro deles, foi criado uma espécie de mundo paralelo, onde todos os dados reais foram copiados para a construção da interface do programa, com as devidas conciliações. Tudo feito de forma que, quando o ambiente estivesse disponível, não houvesse nenhum risco desconhecido.

A antecipação ao prazo se dá nesta outra realidade criada pela companhia durante os testes, conforme explicou o gerente de impostos da DuPont, Marcelo Kenji. "Por questões de segurança, esperamos até o último minuto para colocar o sistema em vigor com segurança para nossos controles. Trabalhamos assim por questões de estratégia, para nos certificarmos de que o projeto já está, de fato, pronto".

A principal preocupação da companhia foi garantir que a estrutura tecnológica pudesse gerar os dados necessários, de acordo com o formato que a legislação demanda. Não menos importante foi assegurar que tais informações, dentro de parâmetros e formuladas para o sistema, não fossem corrompidas por possíveis manutenções na rede. Era preciso manter a integridade dos dados gerados.

Para impor um processo seguro, é preciso restringir o acesso de funcionários ao pedido, à emissão e à correção de dados conforme a atribuição de cada um, mas nada que as companhias já não conhecessem, segundo o gerente da DuPont, pelos critérios de controle interno recomendados em práticas de governança corporativa.

"O Sped não altera a legislação contábil. O que precisamos trabalhar é a mudança nos hábitos, mostrar para a equipe que a informação gerada hoje é mais difícil de ser retificada do que nos livros. Precisamos estar mais preocupados com dados corretos e atualizados", atentou Kenji, ao comentar sobre a importância de manter revisado o cadastro de clientes e fornecedores.

Dessa forma, a segurança não é um fator que deixa a companhia apreensiva. "A certificação digital e a preocupação em criptografar vão trazer conforto para as informações transacionadas em meio digital. A segurança segue vários critérios de padrão internacional", declarou o gerente. E a confiança tem fundamento: os dados são armazenados pela própria Receita Federal, que por sua vez possui a devida estrutura para evitar possíveis vazamentos.

Fonte: Financial Web

Enviado por: Wilson Fernando de A. Fortunato

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