O novo mínimo deve injetar R$ 28,4 bilhões em renda na economia neste ano, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Ainda segundo dados do Dieese, o salário de R$ 724 embute aumento real de 72,35% sobre o de 2002, de R$ 200, e 48,2 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no mínimo.
No Estado de São Paulo, o salário mínimo é maior.
Há dois novos pisos, válidos desde o dia 1º deste mês: R$ 810 (antes, R$ 755 –alta de 7,28%), para trabalhadores como domésticos, motoboys e de serviços de limpeza, e R$ 820 (antes, R$ 765 –aumento de 7,19%), para operadores de telemarketing e cobradores de ônibus, por exemplo.
As novas faixas de São Paulo já foram publicadas no Diário Oficial do Estado.
Com os novos mínimos e a tabela de Imposto de Renda 2014, trabalhadores que até o ano passado estavam isentos do tributo podem ter que começar a pagar. Essa faixa também sofreu reajuste, mas de 4,5% –menor que o do mínimo.
Pela nova tabela do IR, está isento neste ano quem ganhar até R$ 1.787,77 por mês. Até 2013, o limite era de R$ 1.710,78 mensais.
Fonte: Folha de S. Paulo