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A importância dos indicadores para a medição de resultados

Diferentemente da pessoa física, a pessoa jurídica precisa sim medir sua “pressão sanguínea” e a temperatura corporal diariamente. As organizações precisam de “Indica-DORES”

03/04/2014 04:17

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A importância dos indicadores para a medição de resultados

Indicador de desempenho é um tema que está presente em diversas publicações sobre gestão. Mas você sabe dizer qual a importância da medição de desempenho para as organizações? Imagine a seguinte metáfora: deveríamos medir diariamente a nossa pressão sanguínea e a temperatura corporal, certo? O acompanhamento destes números seria capaz de indicar quando algo não vai bem para que você tome alguma atitude. No entanto, em geral, não agimos desta maneira. Isso porque nós, seres humanos, somos dotados de capacidade de sentir dor.

Se usarmos o mesmo raciocínio para caso das organizações, reparamos que esta não possui a capacidade de “sentir dor”. Pelo contrário, quando algo de errado aparecer, em geral, já é tarde demais. O concorrente já tomou seu espaço, os resultados financeiros já caíram ou os clientes já estão insatisfeitos. Tarde demais.

Portanto, diferentemente da pessoa física, a pessoa jurídica precisa sim medir sua “pressão sanguínea” e a temperatura corporal diariamente. As organizações precisam de algum mecanismo que as façam “sentir dor”. Precisam de “Indica-DORES”. Continuando a metáfora, podemos afirmar que o importante é que as organizações tenham “Indica-DORES” e não “Indica-saúdes”. Muito mais importante para o gestor é aquele número que, acompanhado periodicamente, permite alertá-lo sobre eventual notícia ruim e que mostra os pontos de fragilidade do processo e da estratégia, do que aquele número que mostra “o quanto a empresa é boa e competente”. Números bons são sempre bem-vindos (e devem ser continuamente comemorados), mas a função de maior importância para fins de gestão são indicadores que nos permita tomar ações de melhoria para reduzir o risco inerente aos aspectos frágeis da gestão, ou mesmo corrigir equívocos ou fragilidades processuais em tempo.


Por Rafael Scucuglia

Fonte: Administradores

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