Um dos desafios da nova gestão do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, e Pesquisas do Rio Grande do Sul (Sescon-RS) será enfrentar – e reduzir - a baixa qualificação da mão de obra.
Para enfrentar esse desafio, o novo presidente empossado nesta quinta-feira, Diogo Chamun, estuda-se a implantação de um programa de trainee na entidade, tendo empresas do ramo como mantenedoras e principais beneficiadas com a absorção desses profissionais.
Chamun, que é contador com MBA em Gestão Empreendedora, conduzirá a entidade entre 2014 e 2018, tendo à frente projetos bem definidos. As dificuldades do mercado representado pelo Sescon-RS são conhecidas: qualificação profissional e aproximação com empresas do interior. “A economia aquecida traz como revés a baixa qualificação da mão de obra”, frisa.
Sobre a interação com empresas do Interior, o objetivo é fortalecer o contato local, a partir de quatro vice-presidências já instaladas em cidades estratégicas, como Lajeado, Santa Maria, São Leopoldo e Passo Fundo. Mas o projeto de maior destaque da nova gestão traz benefícios que perpassam empresas do ramo da contabilidade e pretende detalhar as destinações dadas ao dinheiro público. “A posição de 99% dos brasileiros é de que não se tem retorno dos impostos pagos. É isso que a gente quer investigar. A ideia é aprofundar esse debate”, conta Chamun.
O Sescon-RS, segundo o novo presidente, já firmou contrato com a Faculdade de Administração da Pucrs, que ficará responsável pela pesquisa e análise da aplicação da verba pública, observando, sobretudo, o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. “É um projeto audacioso e, também, inovador”, consolida.
Chamun, que terá como vice-presidente José Tadeu Jacoby, atuou como diretor financeiro na gestão anterior, conduzida pelo contador Jaime Gründler Sobrinho. “Essa função me aproximou bastante das ações da ent
Por Marina Schmidt
Fonte: Jornal do Comércio - RS