Pessoa de meu relacionamento caiu na “malha fina” da Receita Federal, referente ao Imposto de Renda Pessoa Física 2008. Intimada a prestar esclarecimento à Receita Federal, decorridos cinco anos, não recebeu os avisos de chamamento, eis que, inadvertidamente, não informou o novo endereço residencial, tendo os avisos retornado ao remetente (Receita Federal). O seu suposto débito caiu em Dívida Ativa, sendo encaminhado à Procuradoria para execução fiscal. Estranho que, na hora da cobrança fiscal, a pessoa foi prontamente localizada, antes não. Embora cumpridas as formalidades de praxe pela Receita, entende a contribuinte que não teve oportunidade de se defender, em um ato de “cerceamento de defesa”. Não soube das glosas. Resumindo: como pode uma professora com salário que recebe pagar valor astronômico, superior ao que recebeu durante todo o exercício de 2008, somando-se o principal mais acréscimos? A conta é desproporcional aos seus rendimentos. Criou-se a figura de uma inadimplente, com todas as consequências econômicas e financeiras advindas. De outra parte, um Estado com voracidade excessiva para cobrar conta incobrável. (Gentil Pompermayer, Bento Gonçalves/RS)
Eleições
Continua a avalanche do “mais do mesmo” na propaganda política eleitoral. Todos dizem que farão isso e aquilo, mas, realizações e planejamento, muito pouco. Vamos ser mais objetivos, pessoal! (Antúlio Lincoln, Guaíba/RS)
Salários
Não consigo entender como o reajuste do salário-mínimo de 8,8% teria impacto insuportável nas contas do governo. Para os aposentados possivelmente será de 6%. Como é que os ministros do STF estão pleiteando e ganharão reajuste de 22%? Será que alguém consegue explicar ou vamos ver como será no dia 5 de outubro? (Romualdo Silva)
Gás natural
Agora, sim, os moradores do bairro Rio Branco sabem que obra e para que está sendo feita – bem feita, aliás, com abertura e fechamento de valos com rapidez -, pois apareceu uma placa na rua Paulino Teixeira. Trata-se de canalização de gás natural que será oferecido aos moradores daquele e outros bairros de Porto Alegre. Vamos aguardar para ver se será mais barato e evitará a troca de cilindros todos os meses em muitos edifícios. (Rosa Maria Simões)
Copa
Pelo menos três estádios não têm uso maior após a Copa do Mundo. São eles o de Natal, o de Cuiabá e o de Manaus. São lindos, grandes, mas não têm aproveitamento. O melhor é entregá-los para exploração particular, mediante pagamento aos respectivos governos estaduais ou municipais. (Enio Machado, Porto Alegre)
Por Roberto Brenol Andrade
Fonte: Jornal do Comércio - RS