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Valorizado, contador vê salário subir dois dígitos

O processo de contratação de profissionais de contabilidade, auditoria e finanças está mais difícil, lento e caro. Além de esperar por meses para encontrar o candidato considerado ideal, as empresas precisam pagar mais para tê-lo em seus quadros.

08/10/2014 09:53

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Valorizado, contador vê salário subir dois dígitos

Segundo dados do Guia Salarial 2014 elaborado pela Robert Half, ao longo deste ano, são esperados incrementos salariais de 25% e 10%, respectivamente, para os cargos de analista contábil/fiscal sênior e de diretor financeiro.

Para Alexandre Attauah, gerente da Divisão de Finanças e Contabilidade da empresa de recrutamento, além da escassez de pessoal especializado, outro fator que contribui para a valorização salarial é o caráter estratégico que esses profissionais passaram a ter nas organizações. Os salários também são atrativos, partindo de R$2.500,00 a R$7.000,00 para analista contábil; R$5.000,00 a R$14.000,00 para coordenador contábil, chegando até R$24.000,00 para gerente contábil, em média, conforme informações da Robert Half.

“Eles saíram dos bastidores e se tornaram mais ativos na análise de risco. Além disso, a interação com as demais áreas internas também aumentou. O objetivo agora não é só alcançar os melhores custos, mas também obter melhores retornos do negócio”, aponta.

Mesmo diante de um cenário bastante favorável, que inclui a possibilidade de trilhar uma carreira bem-sucedida e engordar o salário, a Contabilidade ainda não tem despertado o desejo dos jovens.

George Sales, assessor da coordenação da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - Fipecafi, atribui isso a uma visão limitada que muitos têm do segmento.

“O jovem ainda não percebeu as diversas possibilidades que existem para trabalhar na área. Muitos deles associam esse profissional a alguém que se limita a cumprir normas, regras e obrigações. Também acham que ser contador é ficar dentro de um escritório, distante do dia a dia e da estratégia das empresas, o que é um grande erro, principalmente depois da chegada das normas internacionais de contabilidade ao país.”

Para mudar essa imagem, a partir deste ano, a Fipecafi passará a visitar colégios e cursinhos. O objetivo é mostrar aos jovens estudantes que a carreira contábil pode ser uma opção interessante e rentável.

Luciano Feltrin

Fonte: Revista dedução e Jornal Contábil

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