Em 1990 ocorreu em Nova York (EUA) uma corrida pela cura do câncer e foi dado aos participantes um laço rosa que remete ao sentido de prevenção da doença, começa aí um movimento importantíssimo para todas as mulheres, o Outubro Rosa.
No Brasil a primeira ação ocorreu em 2002 e desde então as organizações vem aderindo ao movimento que tem como finalidade incentivar a luta contra o câncer de mama.
O movimento dura o mês todo e possui diversas ações tanto de órgãos privados como públicos. É importante que as organizações façam parte do Outubro Rosa e que não apenas divulgue, mas que faça com que todos os colaboradores, inclusive os homens, tenham ciência da seriedade da prevenção do câncer de mama e que cada um consiga passar adiante estas informações.
O câncer de mama é o tipo mais comum da doença em mulheres de todo o mundo. Vale lembrar que as chances de cura são grandes quando diagnosticado precocemente. O ginecologista e obstetra Alberto Guimarães comenta sobre a importância do exame preventivo anual: “A princípio o exame das mamas é realizado pela própria mulher, apalpando os seios. Entretanto, esse autoexame não substitui o exame clínico das mamas realizado por um especialista”, afirma.
Como as organizações podem contribuir para o Outubro Rosa?
As organizações precisam agir de forma mais efetiva para ajudar no combate e prevenção do câncer de mama, uma vez que a saúde dos funcionários afeta diretamente os seus negócios. Ter um bom fluxo de comunicação pode ser essencial para estas ações, mandar emails, produzir cartazes e informativos, fazer reuniões e/ou palestras com profissionais da área, qualquer informação é bem vinda.
Somente no ano passado foram mais de 50 mil casos no Brasil e números indicam que a tendência é de aumento a cada ano, por isso, é fundamental que as empresas estejam atentas e ajam para cumprir o seu papel de parceira de seus colaboradores. Pensar em formas menos convencionais também pode ser favorável. Que tal liberar um horário para que as funcionárias realize o exame? É uma vez por ano e pode salvar vidas.
Autor: Roni Silva
Fonte: Catho