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Réplica de fundo de ações dribla imposto

08/06/2011 08:38:42

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Réplica de fundo de ações dribla imposto

Uma das alternativas muito usadas pelo investidor externo para escapar do Imposto sobre Operações Financeiras de 2% sobre o total do capital que entra no país para investimento em renda variável é aplicar no exterior em ETFs (do inglês Exchange-Traded Funds).

Os ETFs são títulos que replicam uma carteira de ações como se fossem uma cota de um fundo, mas são negociados no mercado de bolsa como uma ação, com seu preço variando como se fosse uma ação. Segundo conta Eduardo Salomão, sócio do setor bancário da Levy e Salomão Advogados, qualquer corretora em Nova York oferece ao investidor estrangeiro ETFs que replicam uma carteira de ações brasileira.

Um dos muito conhecidos é o fundo EWZ, que investe em recibos americanos de ações brasileiras nos Estados Unidos, os chamados ADRs (American Depositary Receipts). O fundo aplica em Petrobras, Itaú, Vale e outras de menor liquidez. Salomão lembra que no caso do ADR o IOF de 2% sobre o total investido também existe, mas ele incide somente quando o investidor vai vender o ADR.

Mas o fundo ETF que compra os ADRs é um fundo passivo, que compra os ADRs e fica com eles, acompanhando dessa forma o desempenho daquela carteira de ações sem comprar e vender no dia a dia do mercado. Como não vende o ADR, o ETF não paga o IOF. O investidor que compra a conta do fundo e vende depois fica completamente livre do IOF de 2% em ações brasileiras. Por causa desse novo papel do ETF, o número desses fundos que compram ADRs brasileiros têm crescido, segundo dizem investidores externos.

Fonte: Valor Econômico

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