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Economia

Dólar vira e passa a operar em queda à espera de repatriação e Copom

Na véspera, moeda perdeu 0,76% ante o real, a R$ 3,1830. Em 2016, acumula queda de 19,3%.

20/10/2016 08:14

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Dólar vira e passa a operar em queda à espera de repatriação e Copom

O dólar virou e passou a operar em queda nesta quarta-feira (18), com a expectativa sobre o prazo para a repatriação de recursos do exterior e à espera o resultado do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que pode cortar a taxa Selic pela primeira vez em 4 anos.

Às 16h20, a moeda norte-americana caía 0,346%, vendida a R$ 3,172.  

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, alta de 0,07%, a R$ 3,1854
Às 9h19, alta de 0,14%, a R$ 3,1876
Às 9h59, alta de 0,28%, a R$ 3,1919
Às 11h, queda de 0,06%, a R$ 3,181
Às 12h, queda de 0,12%, a R$ 3,1792
Às 12h49, queda de 0,43%, a R$ 3,1692

Às 13h29, queda de 0,39%, a R$ 3,1705
 

Na véspera, o dólar caiu 0,76%, vendido a R$ 3,1830. No mês de outubro, o dólar recua 2,20%. Em 2016, acumula queda de 19,3%.

Lei de repatriação

O mercado vem trabalhando com trajetória de baixa para a moeda, diante da perspectiva de ingresso de recursos com a proximidade do fim do prazo para a repatriação de recursos de brasileiros no exterior e também com a expectativa de início do ciclo de afrouxamento monetário pelo Banco Central, nesta quarta-feira.

A decisão da Câmara de não modificar a lei de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior deve provocar considerável aumento da adesão de contribuintes nessa reta final do programa, o que, em termos práticos, poderá influenciar na valorização do real diante do dólar. A leitura do mercado é de que muitos dos investidores que estavam aguardando uma definição sobre o prazo para decidir quando iriam aderir à repatriação agora têm que correr, já que termina no final deste mês.

Selic
O mercado doméstico de câmbio também aguarda o resultado do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que na quarta-feira pode cortar a taxa Selic.

Os investidores têm avaliado que, ao dar o primeiro passo para reduzir a taxa básica do Brasil, o Banco Central atestará as condições melhores do país e isso poderá atrair recursos estrangeiros e fazer o dólar ceder ainda mais ante o real.

"O governo brasileiro tem conseguido vender o Brasil lá no exterior", comentou à Reuters um gestor de uma corretora nacional. "Isso favorece a entrada de recursos", disse ao citar viagem do presidente Michel Temer ao Japão. Nesta quarta, Brasil e Japão acertaram explorar oportunidades de investimento japonês em infraestrutura no Brasil.

Intervenção do BC
O Banco Central vendeu nesta manhã o lote integral de 5 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de moeda.

Fonte: G1 - São Paulo

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