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Governo abre mão de R$ 24 bilhões em impostos para estimular indústria

03/08/2011 09:02

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Governo abre mão de R$ 24 bilhões em impostos para estimular indústria

As medidas são para fortalecer a indústria nacional e tornar as empresas mais competitivas no mercado internacional. A produção em junho apresentou desaceleração de 1,6%, segundo o IBGE.

Para estimular a indústria, o governo lançou nesta terça-feira (2) um conjunto de medidas. Uma delas reduz o custo de contratação de trabalhadores para grandes empregadores. O governo também vai abrir mão de arrecadar mais de R$ 24 bilhões em impostos do setor.

As medidas são para fortalecer a indústria nacional e tornar as empresas mais competitivas no mercado internacional. “Hoje, o mundo está em uma crise econômica visível. As indústrias internacionais estão jogando seus preços para baixo, tentando entrar nos mercados que ainda resistem à crise. E, no caso, o mercado brasileiro é um deles”, afirma o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel.

O governo vai deixar de arrecadar R$ 24,5 bilhões até julho de 2013. Indústrias de confecção, calçados, móveis e softwares não pagarão mais a contribuição de 20% para a Previdência Social. Em contrapartida, pagarão um percentual pequeno sobre o faturamento.

Exportadores de bens industrializados receberão de volta até 3% do ganho com a exportação. É uma compensação pelos impostos pagos ao longo da produção. O governo vai reduzir impostos sobre a compra de máquinas, equipamentos para a indústria, materiais de construção, caminhões e veículos.

A presidente Dilma Rousseff disse que é preciso proteger a economia: “Hoje, mais do que nunca, é imperativo defender a indústria brasileira e nossos empregos da concorrência desleal da guerra cambial, que reduz nossas exportações”, afirmou a presidente.

É a segunda tentativa do governo, em pouco mais de um ano, de incentivar o desenvolvimento da indústria brasileira. Segundo os empresários, o pacote lançado ainda no governo Lula não deu certo, muitas medidas nem saíram do papel. Agora, a presidente Dilma enfrentou resistências dentro da própria equipe, que não queria perder receita.

Para a oposição, o que foi anunciado nesta terça também não resolve o problema da indústria brasileira: “Não garante uma proteção integral e um apoio de uma política industrial integral para o conjunto todo da indústria brasileira”, afirma o líder do PSDB, o deputado Duarte Nogueira.

“Essa política é muito importante. Agora, muito mais será feito, mas já é um início muito contundente para enfrentar os problemas que a indústria hoje reclama ao governo brasileiro”, explica o líder do PT, o deputado Paulo Teixeira.

Fonte: G1

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