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Em 10 meses, Escola do Trabalhador ultrapassa 500 mil matrículas

Lançada em 21 de novembro de 2017, plataforma de educação à distância concebida pelo Ministério do Trabalho e pela UnB já qualificou 81,5 mil pessoas

03/10/2018 09:54

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Em 10 meses, Escola do Trabalhador ultrapassa 500 mil matrículas

Em 10 meses, Escola do Trabalhador ultrapassa 500 mil matrículas

Em 10 meses de funcionamento, a Escola do Trabalhador já recebeu 548.253 matrículas e qualificou 81,5 mil pessoas. A plataforma de ensino à distância, lançada pelo Ministério do Trabalho em 21 de novembro do ano passado, possui 357,8 mil alunos inscritos, matriculados em um ou mais cursos disponíveis. São 24 cursos divididos em 12 eixos temáticos, focados nas necessidades do mercado de trabalho brasileiro. Os cursos são gratuitos e podem ser acessado de qualquer computador do Brasil no endereço http://escoladotrabalhador.gov.br. Não há pré-requisito para cursá-los e nem escolaridade mínima exigida.

A Escola do Trabalhador tem como objetivo oferecer qualificação profissional aos trabalhadores, mas tem foco principal em quem está desempregado e acessa o seguro-desemprego do Ministério do Trabalho. Do total de 357.837 alunos cadastrados, 64,33% estão fora do mercado formal e 6,59% estão recebendo seguro-desemprego.

Para garantir que os cursos ofertados acompanhem a dinâmica do mercado de trabalho e, assim, possibilitar a inserção e a permanência dos trabalhadores no mercado, o Ministério do Trabalho, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), instituição responsável pela elaboração dos cursos, criou um painel indicador que apresenta o cruzamento de dados relacionados ao perfil dos alunos da escola com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) , Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e seguro-desemprego.

Para ter acesso ao painel basta entrar na página do Ministério do Trabalho na internet pelo endereço http://indicadores.trabalho.gov.br. A ferramenta permite mapear o perfil dos alunos, considerando dados geográficos, ocupacionais, de gênero, faixa etária e escolaridade.

A maioria das pessoas cadastradas na plataforma são do sexo feminino (56,3%). Do total de inscritos, 34,4% têm entre 18 e 34 anos. Quanto à escolaridade, 53,5 mil possuem o ensino médio completo e 49,6 o ensino superior.

Estados – A unidade da federação com maior número de alunos cadastrados na plataforma é São Paulo com 77.549 inscrições. Foram 112.029 matrículas e 13.546 qualificações. Em seguida aparece o Rio de Janeiro com 32.668 inscrições, 50.730 matrículas e 7.020 trabalhadores qualificados e Minas Gerais com 31.290, inscrições, 47.744 matrículas e 7.082 qualificações.

Cursos - Os cinco cursos mais procurados na Escola do Trabalhador são Inglês Aplicado ao Mundo do Trabalho, Espanhol Aplicado ao Trabalho, Introdução ao Excel, Segurança da Informação e Fundamentos e Processos de Gestão de Recursos Humanos. O curso de Português para Hispano-falantes, lançado a um mês, já tem 656 matrículas.

Cada curso dura aproximadamente 40 horas, tempo estimado como necessário para o trabalhador cumprir todas as tarefas. Ao fim de cada curso, os trabalhadores precisam passar por uma avaliação para receber o certificado de conclusão. O documento é emitido pela UnB.

Fonte: Ministério do Trabalho

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