"Em maio tínhamos atingido o ponto mais baixo da série, 14,9% abaixo do pico, com a greve de caminhoneiros", diz o gerente na Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Rodrigo Lobo.
Na comparação com agosto de 2017, os serviços cresceram 1,6%, puxados pelos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,6%). Os outros impactos positivos foram dos serviços prestados às famílias (5,0%) e de outros serviços (1,3%).
O índice de difusão de serviços – que mede a proporção dos 166 segmentos investigados com avanços no volume prestado – avançou de 37,3% em julho para 47,0% em agosto.
Podia ser pior
Apesar de operar distante do ponto mais alto do indicador, a queda de 0,6% acumulada em 12 meses pelo setor de serviços em agosto foi a menos acentuada desde junho de 2015, quando houve recuo de 0,2%.
O resultado mantém a trajetória ascendente iniciada em abril de 2017, diz Lobo.
A alta de 3,2% nos Transportes, Serviços Auxiliares aos Transportes e Correio na Passagem de julho para agosto puxou a alta de 1,2% no volume de serviços prestados no País no período. Também houve avanços nos Serviços Profissionais, Adm. e Complementares (2,2%) e Outros Serviços (1,0%). Na direção oposta, ficaram Serviços de Informação e Comunicação (-0,6%) e Prestados às Famílias (-0,8%).
Por: Paula Cristina
Fonte: DCI