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Segurança do profissional vai além dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

Brasil tem mais de 605 mil eletricistas com vínculo formal; avaliação do ambiente e das condições de trabalho em que eles exercem seu ofício é fundamental para reduzir risco de acidentes

18/10/2018 15:39

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Segurança do profissional vai além dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

Segurança do profissional vai além dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

Os equipamentos de segurança estão entre os principais itens para a prevenção de acidentes de trabalho envolvendo eletricistas. Quando se fala em cuidados para reduzir os riscos de acidentes envolvendo eletricistas, profissionais que comemoram seu dia nesta quarta-feira (17), a atenção precisa ir muito além do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); é essencial ter em mente outros elementos presentes no exercício dessa atividade.

A Norma Regulamentadora 10 (NR-10), emitida pelo Ministério do Trabalho para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que atuam em instalações e serviços em eletricidade, estabelece regras que se aplicam às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação e manutenção das instalações elétricas.

O chefe de Serviço de Normatização e Registros da Coordenação-Geral de Normatização e Registro (CGNOR) do Ministério do Trabalho, Joelson Guedes da Silva, afirma que uma avaliação do ambiente e das condições de trabalho é determinante para evitar problemas ao eletricista durante o cumprimento de suas tarefas.

“É preciso fazer uma análise dos riscos e da atividade que vai ser realizada. As condições do ambiente, as condições climáticas, tudo referente ao espaço onde o eletricista vai atuar deve ser considerado. O profissional deve verificar se o trabalho vai ser feito a uma certa altura, se há uma escada, por exemplo, e estar atento também aos itens de segurança”, diz Silva.

Ele destaca que da NR-10 consta a exigência de treinamento adequado, com conteúdo sobre o perigo oferecido pela atividade, para o profissional. A norma também orienta sobre a necessidade de projeto de instalação, relatório de sistema de proteção contra descargas atmosféricas e do sistema de aterramento elétrico, certificações da qualificação dos trabalhadores e especificação dos EPIs, entre outros. (Conheça a NR-10)

Segurança – Entre os equipamentos de segurança para eletricistas estão as luvas e os calçados isolantes, capacetes e vestimenta específica contra choques e fogo. Joelson Silva alerta que em trabalhos não realizados no chão (os “trabalhos em altura”), o profissional precisa usar cinturão de segurança preso a uma linha de vida.

Com mais de 605 mil profissionais com vínculos formais no Brasil, a atividade de eletricista é uma das que mais oferecem risco. Levantamento feito pelo Ministério do Trabalho, baseado nos dados de Acidentes do Trabalho registrados no INSS, apontam que a atividade teve três segmentos entre os 10 com maior taxa de mortalidade ocupacional no Brasil, entre as atividades com mais de 30 mil vínculos empregatícios formais, nos últimos cinco anos.

O Ministério do Trabalho ressalta que a participação de todos é indispensável para reduzir as estatísticas de mortes e acidentes nessa atividade e lembra que é dever do empregador conhecer e analisar todos os riscos envolvidos nas tarefas laborais, bem como as medidas capazes de minimizar os riscos, e informar tudo isso ao trabalhador.

Fonte: Ministério do Trabalho

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