Ter recursos próprios para conduzir uma empresa é o sonho de qualquer empresário, poder trabalhar sem endividamento, porém, é quase que impossível; e o mais importante é que muitas vezes é vantajoso ter passivos com terceiros.
Quando o Passivo Bancário tem um viés de crescimento e isso torna-se uma constante, o gestor deve ficar atento, pois reverter a causa do endividamento, muitas vezes leva muito tempo, principalmente se a causa for em razão dos resultados mensais da empresa.
Diante disso a Renegociação Bancaria torna-se uma alternativa que não pode ser descartada pelos empresários; apesar de ser um caminho que não foi pensado no momento da captação, a negociação das dividas é sim uma alternativa para manter a empresa viva e saudável.
Estudar os resultados da empresa, entender sua capacidade de pagamento é a base de partida para que uma negociação possa ser bem conduzida, porém, é certo que para uma negociação atender as expectativas da empresa, ela não poderá ser realizada por profissionais da própria empresa.
A negociação como qualquer outra requer conhecimentos do que está sendo negociado além de conhecimentos técnicos e quando falamos numa negociação com os bancos, argumentação por parte dos credores (equipe do banco) limitando taxas, prazos, questões jurídicas, entre outros fatores que venham a dificultar uma melhor solução para a empresa é quase que certo, e isso definirá uma oportunidade concedida pelo banco à empresa, porém, que visa atender principalmente ao banco.
Profissionais especializados nesse mercado, podem com certeza explorar a negociação administrativa na melhor forma para a empresa, com argumentos baseados no estudo dos resultados e fluxos de caixas projetados, além de conhecer os tramites legais que são conduzidos internamente nos bancos.
Costumamos dizer que uma negociação administrativa de Passivo Bancário (divida com bancos) é bem conduzida para a empresa, quando ela ocorre no primeiro andar do banco, ou seja, é discutida com a equipe especializada do banco em renegociações, e isso é praticamente impossível os empresários terem acesso, quando propostas de renegociação ocorrem, geralmente são realizadas por meio dos gerentes dos bancos, e com certeza essa não será a melhor alternativa para a empresa.
Pagar o Passivo Bancário é obrigação da empresa, entretanto, para que isso ocorra a empresa precisa estar “viva” para continuar saldando seus compromissos, com isso, as saídas de caixa devem estar ajustadas ao caixa atual, que provavelmente deve ser bem diferente de quando se iniciou o Passivo (endividamento).
Vale pensar!!!!
Walber Almeida Xavier de Sousa - Diretor da AXS Consultoria Empresarial (www.axsconsultoria.com.br), atua na Gestão Empresarial de empresas de pequeno e médio porte, nas áreas de Administração, Finanças e Controladoria. Graduado em Ciências Contábeis, Pós-Graduado em Contabilidade Gerencial e Controladoria e com MBA em Gestão Empresarial.
Exclusivamente no mercado de Consultoria e Assessoria há 06 anos.
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