x
Uma nova IOB agora com Inteligência Artificial

Trabalhista

Bancos poderão devolver ao INSS valores pagos a beneficiários que já faleceram

A norma estava prevista na Medida Provisória 871, assinada no dia 18 deste mês, com o objetivo de combater fraudes na Previdência.

04/02/2019 11:26

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Bancos poderão devolver ao INSS valores pagos a beneficiários que já faleceram

Bancos poderão devolver ao INSS valores pagos a beneficiários que já faleceram

Uma resolução publicada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nesta sexta-feira (01/02) autoriza os bancos a devolverem ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) valores pagos a beneficiários já falecidos. A norma estava prevista na Medida Provisória 871, assinada no dia 18 deste mês, com o objetivo de combater fraudes na Previdência. Antes, somente o próprio correntista ou seu representante poderia movimentar a conta e autorizar um débito.

Segundo o diretor do Instituto de Estudos Previdenciários, Luiz Felipe Veríssimo, a medida era necessária porque havia uma demora entre o comunicado do falecimento e o cancelamento do benefício, de modo que os depósitos continuavam sendo feitos muitas vezes mesmo depois que a pessoa já estava morta.

— A conta do beneficiário era bloqueada, mas o representante recebia os valores remanescentes depois de algum tempo, normalmente após o inventário. Caso tenha havido um depósito irregular de benefício previdenciário, o INSS podia pedir a devolução. Se a pessoa se recusasse a devolver, era inscrita em dívida ativa, mas depois de cinco anos a dívida prescreve — explica Veríssimo.

Agora, quando o INSS perceber que houve um depósito irregular após o falecimento do beneficiário, poderá solicitar a devolução diretamente ao banco, que poderá efetuar a transação automaticamente.

Stephanie Tondo 

Fonte:  Extra

Leia mais sobre

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.