As empresas do setor financeiro são as que se dizem mais preparadas para o processo de transformação digital. É o que mostrou a segunda edição da pesquisa Business Impact Insights, realizado pela CI&T, multinacional brasileira especializada em transformação digital, em parceria com a Opinion Box. De acordo com o estudo, 67,2% dos executivos do setor que foram ouvidos dizem estar totalmente preparados.
Ao todo, foram realizadas 1.064 entrevistas online, com profissionais de nível de gestão (coordenadores, gerentes, diretores, superintendentes, vice-presidentes e C-levels) em empresas com no mínimo 51 funcionários em verticais como Tecnologia, Finanças, Varejo e Comércio, Indústria e Manufatura, Educação, Saúde, Serviços, Bens de Consumo, RH, entre outras.
Dentre os setores ouvidos no levantamento, o segmento financeiro também foi o que mais ressaltou que a transformação digital tem impactado em resultados de negócio. Segundo os executivos do segmento, 67,7% ressaltaram os impactos nas suas empresas, contra 37,4% dos empresários do setor de serviços e 41,1% de varejo e comércio.
Do mesmo modo, quando se trata de competitividade, 27,6% dos C-levels do setor financeiro acreditam que sua empresa está muito a frente com a velocidade de transformação digital, contra apenas 6% do setor de serviços e 12% dos varejistas e comerciantes.
Embora 9 em cada 10 executivos (91,4%) do setor financeiro estejam buscando aumentar o ritmo de transformação digital, eles reconhecem que ainda há desafios para gerar resultados com uma velocidade maior, como burocracia interna e o isolamento entre departamentos, sem alinhamento de metas.
De acordo com Cesar Gon, co-fundador e CEO da CI&T, o surgimento de novos players no setor, especialmente com o advento das fintechs, tem levado a uma mudança muito rápida nas instituições financeiras. "As grandes empresas do setor já reconheceram a urgência disso e estão se reinventando e adotando culturas voltadas à agilidade e inovação em seus processos, e a CI&T tem ajudado a realizar essas transformações em curtos prazos de tempo”, diz ele.
Informações: C&T
