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Taxa de desemprego média deve subir para 17,8% neste ano, projeta FGV

No ano passado, a taxa média de desemprego foi de 11,9%. Piora esperada para o mercado de trabalho tem como pano de fundo a recessão econômica.

27/04/2020 08:20:13

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Taxa de desemprego média deve subir para 17,8% neste ano, projeta FGV

Taxa de desemprego média deve subir para 17,8% neste ano, projeta FGV

O Brasil deve encerrar este ano com uma taxa média de desemprego de 17,8%, de acordo com projeção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) divulgada nesta sexta-feira (24).

No ano passado, a taxa média de desemprego foi de 11,9%.

O Ibre também espera que a massa de renda média recue 8,6%, na média, em 2020 em relação ao apurado em 2019. Com essa redução, a renda efetiva média fechará este ano em R$ 2.206 mensais, abaixo dos R$ 2.413 observados no ano anterior.

Já a massa de rendimentos efetivos do trabalho deve cair cerca de 14,4% em 2020, puxando tanto pelo recuo da renda média como pela redução esperada de 6,6% na população ocupada.

Dessa forma, segundo o Ibre, a massa salarial vai encerrar este ano 3,2% abaixo do seu menor nível desde o início da série histórica, em 2012.

"No mercado de trabalho, o cenário é de grande perda de empregos e rendimento. A composição das perdas também dificilmente será homogênea, e será dependente das políticas públicas adotadas", apontou o instituto em seu Boletim Macro.

O desempenho ruim projetado para o mercado de trabalho tem como pano de fundo a recessão econômica esperada para este ano diante dos efeitos provocados pelo coronavírus. O Ibre projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) recue 3,4%.

Com a deterioração do mercado de trabalho, o governo anunciou uma medida provisória que permitirá a redução de jornada de trabalho e salário em até 70%.

"O governo federal prevê que 70% dos trabalhadores de empresas privadas estarão sob esse acordo nos próximos meses, o que corresponde a cerca de 25 dos 35 milhões de empregados nesta categoria", disse o Ibre. "No entanto, até 15 de abril, apenas 1,7 milhão de trabalhadores estava sob esse novo regime, colocando em dúvida a escala efetiva que tal política terá."

 
 

Fonte: Globo - G1

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