Durante a pandemia causada pelo Covi-19, diversas atividades foram prejudicadas pelas medidas de contenção da doença. Bares e restaurante são parte dos segmentos que mais sentiram os impactos.
Agora, algumas cidades começaram a flexibilizar as medidas de isolamento e estão reabrindo esses estabelecimento. No inicio do mês, o Rio de Janeiro chamou atenção pelas aglomerações logo no primeiro dia de retomada, além da falta de medidas de segurança dos estabelecimento.
Na semana passada, São Paulo também começou a retomar as atividades. A decisão foi anunciada pela Prefeitura depois de atingir a fase amarela do Plano São Paulo.
De acordo com a administração municipal, os últimos dados mostram que a taxa de ocupação dos leitos de UTI da rede municipal é de 55% e o índice permite maior flexibilidade das medidas de restrição.
No podcast a seguir, a médica e gestora do Grupo Sabin, Luciana de Paiva Nery Soares, fala sobre os cuidados que os bares e restaurantes precisam ter para garantir que essa reabertura ao público seja segura e para que as cidades não regridam na classificação de isolamento. Dê o Play!
Reabertura em São Paulo
Em São Paulo, o decreto permite que restaurantes, bares e similares funcionem durante 6 horas diárias, com fechamento agendado para às 17h (horário de Brasília) e com, no máximo, 40% da capacidade. Além disso, determina obrigatoriedade do uso máscaras nos espaços em que será permitido consumo no local.
A decisão é amparada em uma série de regras que devem ser cumpridas e especialistas reiteram que nesta etapa é fundamental segui-las à risca para tentar evitar o avanço de casos e uma nova onda na capital paulistana.
De acordo com a médica, ao abrir as portas há considerações importantes sobre as maneiras corretas de proteger funcionários, clientes e comunidades para retardar a propagação da COVID-19.
Além disso, ela reitera que a implantação dos protocolos de saúde é imprescindível e deve ser feita de acordo com o que é "possível, prático, para complementar significativamente com os regulamentos de saúde e segurança que os negócios devem seguir".
Luciana destaca que nesta etapa é importante atenção e cuidado redobrado nesses estabelecimentos para que a volta seja promissora e não proponha um retrocesso ao relaxamento.