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Veja 5 pontos cruciais para mudar de carreira ou crescer na atual

Especialista dá dicas para identificar se está na carreira certa ou precisa mudar.

19/07/2020 09:30:01

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Veja 5 pontos cruciais para mudar de carreira ou crescer na atual

Veja 5 pontos cruciais para mudar de carreira ou crescer na atual

O treinador comportamental Wendell Carvalho acredita já ter ajudado mais de 100.000 pessoas a mudar de carreira seguindo os preceitos que ele defende em suas aulas presenciais e virtuais no YouTube. 

Mudar de profissão não é uma decisão fácil, são diversos os motivos que levam a isso. Muitas vezes há insatisfação com o trabalho, ou o tempo é escasso para realizar o que realmente dá prazer, ou ainda o dinheiro obtido com a expertise não compensa.

Mas toda carreira tem solução, segundo Wendell Carvalho, especialista em treinamento comportamental. Com a experiência de 16 anos na área, ele criou cinco pontos cruciais para qualquer profissional verificar se realmente está na carreira certa ou se é necessário fazer algum ajuste — e até mesmo mudar completamente de área.

“Qualquer trajetória profissional pode ser ajustada seguindo esses cinco pontos, independentemente da idade. Muitos grandes empresários recomeçaram aos 40, 50 e até 60 anos e conseguiram promover grandes impactos.”, conta o especialista.

Se você tem dúvida sobre ajustar sua carreira, como aceitar uma nova proposta de emprego, mudar completamente de atuação, virar sócio de uma empresa ou abrir o próprio negócio, vale conferir a lista abaixo para identificar o momento que está passando.

Carreira certa

Wendell diz que o primeiro elemento para saber se você está no trabalho certo é a paixão. A pergunta a ser feita é: você é absolutamente apaixonado pelo que faz? 

Se ama marketing, por exemplo, precisa entender se gosta de tudo que envolve a área e de pesquisar sobre o tema ou se passaria 18 horas por dia trabalhando com isso, mesmo que ganhasse muito pouco.

“Se você trabalha na empresa de alguém fazendo alguma coisa pela qual não é apaixonado, isso é muito perigoso. Você vai passar o resto da vida fazendo algo que não te dá prazer?”, questiona.

Para o especialista, se o profissional não vê a hora de sair do trabalho, gosta muito mais das sextas-feiras, quando chega o fim de semana, do que das segundas, quando vai para o emprego, é um indício de que é preciso mudar.

Inclinações naturais para profissão

Para ter uma ótima carreira é necessário escolher uma profissão com a qual você já tenha inclinações naturais. Por exemplo, se você é uma pessoa com tendências artísticas, é pouco provável que se ajustará trabalhando em um escritório de contabilidade. Até mesmo questões físicas contam. 

“Uma pessoa de 1,50 metro possivelmente não vai ser tornar um grande jogador de basquete. Ou alguém de 2 metros de altura não vai ser um ótimo piloto de Fórmula 1”, exemplifica Carvalho.

Entretanto, o especialista aponta que é possível desenvolver competências ao longo do tempo, como melhorar a comunicação ou a liderança. As pessoas podem aprender ou se aperfeiçoar por meio de estudo, mentoria, coaching, treinamentos e livros.

Outra saída é compor parcerias, como um profissional da área financeira que busca um sócio com aptidões naturais de comunicação com o cliente.

Tempo para fazer coisas importantes

O treinador comportamental conta que muitas pessoas se queixam de que, mesmo tendo prosperado financeiramente, gostariam de ter mais horas livres para fazer coisas que são realmente importantes para elas. 

“Tempo é um dos recursos mais escassos do mundo. Pode ter certeza de que, em algum momento da sua vida, você vai valorizá-lo”, afirma. Escolher uma profissão ou fazer ajustes na carreira para ter mais tempo flexível é muito importante, segundo o especialista.

“Nada pior do que seu filho estar doente e você não poder ficar com ele porque tem de trabalhar”, diz. “Chegar mais tarde e depois compensar ou até mesmo não ir trabalhar fará toda a diferença.”

Fontes de renda duplicáveis e passivas

Carvalho ensina que é preciso buscar uma carreira ou fazer adaptações na atual para ter fontes de renda duplicáveis e passivas. A primeira significa buscar adaptações no seu trabalho ou na carreira que permitam incrementar a renda com o aumento do trabalho, como quem ganha comissão e consegue aumentar seus rendimentos por meio do alcance de metas. 

“Não é inteligente trabalhar em um lugar onde, não importa quanto faça, você não ganha mais.”

Já a fonte de renda passiva é gerar retorno financeiro com ações que não demandam dedicação constante de tempo e permitem que você, inclusive, exerça outras atividades de maneira concomitante. 

O especialista dá o exemplo de uma maquiadora que passa uma tarde inteira com uma noiva e ganha 1.200 reais. “Esse dinheiro só entrará uma vez e ela não ganhará mais com essa cliente depois que for embora”, diz. 

Mas, se a profissional criar um e-book do tipo “25 técnicas de automaquiagem” e vendê-lo por 25 ou 50 reais na internet, ela terá lucro por muito mais tempo sem precisar empenhar mais tempo e dinheiro além do necessário para montar o curso.

“A maioria das pessoas bem-sucedidas listadas nas revistas Forbes e Fortune tem várias fontes de renda passivas”, diz. “É muito pouco provável que você consiga ser uma pessoa próspera se for um ‘trocador’, ou seja, trocar tempo por dinheiro.”

Impacto e legado

Aqui, as perguntas a ser feitas são: quanto do que você faz hoje torna o mundo um lugar melhor? Quanto do seu trabalho melhora a vida das pessoas? Para o treinador comportamental, essas questões são importantes para as pessoas perceberem como podem fazer a diferença para outras pessoas e como seu trabalho atuará como “um degrau” na escada profissional e na vida para conseguir alcançar seus objetivos.

“Se você chegar ao fim da vida e perceber que terá de fazer um acerto de contas consigo mesmo porque viveu a maior parte do tempo fazendo algo pelo qual não tinha paixão, sem respeitar suas inclinações naturais, sem espaço para fazer as coisas de que realmente gostava e sem ter dinheiro para realizar seus sonhos e ajudar as pessoas a seu redor, você perceberá que não deixou sua marca no mundo”, conclui.

Fonte: Exame

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