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ONU coloca Brasil entre os 20 países com melhor oferta de serviços públicos digitais

Segundo o relatório da ONU, o Brasil avançou para o nível “muito alto” entre as nações com melhores ofertas de serviços públicos digitais.

20/07/2020 12:00

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ONU coloca Brasil entre os 20 países com melhor oferta de serviços públicos digitais

ONU coloca Brasil entre os 20 países com melhor oferta de serviços públicos digitais

A Pesquisa sobre Governo Eletrônico 2020, realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), colocou o Brasil na 20º posição entre os países que ofertam serviços públicos digitais. O Índice de Serviços Online (OSI) conta com 193 nações registradas. Na primeira posição está a Coreia do Sul, seguida por Estônia, Dinamarca e Finlândia.

No recorte da América do Sul, o Brasil ficou em primeiro lugar e em segundo nas Américas, à frente de países importantes como Canadá, Chile e Uruguai e atrás somente dos Estados Unidos.

De acordo com a ONU, o Índice mede o uso de tecnologia da informação e comunicações (TIC) pelos governos para a prestação de serviços públicos em nível nacional, incluindo dados abertos, participação eletrônica, prestação de serviços multicanais, serviços móveis, nível de utilização pelo cidadão, bem como parcerias inovadoras por meio do uso de TICs.

“O Brasil priorizou a transformação digital do governo e da economia. A Estratégia de Governança Digital do país está por trás da transformação digital do setor público, enquanto a Estratégia de Transformação Digital Brasileira (E-Digital) lida com a transformação da economia. O país também estabeleceu políticas para inclusão e participação digital por meio de consultas regulares com indivíduos e sociedade civil e melhorou o acesso a dados e informações públicas”, destaca a pesquisa.

Já são mais de 800 serviços públicos que são oferecidos para sociedade, desde janeiro de 2019, sem precisar sair de casa. A implantação de serviços online é coordenada pelas secretarias de Governo Digital (SGD) e de Modernização do Estado (SEME). Com a pandemia, os processos de implantação foram intensificado, resultando em mais de 230 serviços digitalizados desde março deste ano para atender o cidadão em tempos de isolamento.

Outros índices da ONU

O relatório da ONU também avalia outros aspectos, como o Índice de Infraestrutura de Telecomunicações (TII), com base nos dados fornecidos pela União Internacional de Telecomunicações (ITU), e o Índice de Capital Humano (HCI), com base nos dados fornecidos principalmente pelo Comitê Educacional, Científico e Organização Cultural (Unesco).

Nestes dois aspectos, o país melhorou a sua nota em relação à pesquisa de 2018. Mas, ao mesmo tempo, o avanço nos demais países foi mais acelerado, fazendo com que o Brasil perdesse posições no ranking internacional.

Segundo a ONU, o Brasil compõe um grupo de treze países, juntamente com Argentina, Colômbia e México, com níveis de serviços on-line superiores aos seus respectivos níveis de infraestrutura e de capital humano. Esses países estão relativamente bem situados em termos de provisão de serviços on-line e em boa posição para progredir rapidamente no desenvolvimento do governo eletrônico.

No entanto, a provisão de serviços on-line deve ser associada a investimentos na melhoria da infraestrutura de telecomunicações e no fortalecimento da alfabetização digital da sua população.

Estratégia Governo Digital

Dos 3,6 mil serviços disponíveis hoje no portal Gov.Br, 58% já são digitais. Além da economia de aproximadamente R$ 2 bilhões por ano, sendo R$ 500 milhões para o governo e R$ 1,5 bilhão para a sociedade, a transformação digital dos mais de 800 serviços digitalizados desde o ano passado também devolve ao cidadão 149 milhões de horas antes gastas com burocracia.

A Estratégia de Governo Digital 2020-2022, publicada no final de abril, estabelece a meta de digitalizar 100% dos serviços públicos até o final de 2022.

A estimativa é de economia de R$ 38 bilhões em cinco anos (de 2020 a 2025), o que deve refletir na eliminação do papel e da burocracia, locação de estruturas, contratação de pessoal para atendimento presencial e redução de perdas com erros e fraudes, por exemplo.

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