O ministério da economia planeja a criação de um novo programa de transferência de renda chamado renda Brasil. A ideia é unificar auxílios como o Bolsa Família, Abono Salarial e o Seguro Defeso em um benefício único, destinado a 120 milhões de brasileiros.
Segundo vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (Democratas-RO), a nova política de renda básica está sendo desenhada para garantir um benefício acima da média do Bolsa Família, hoje de R$ 200.
“Esse programa é de maior alcance e pretende unificar outros programas sociais para que possa melhor atender a população mais carente do nosso país. Acreditamos que esse valor será um valor bem maior do que os R$ 200 atendido em outros programas sociais e sendo unificado ele facilita a identificação de mais brasileiros que necessitam de uma abono permanente”, explicou o senador.
O líder do PT, senador Rogério Carvalho de Sergipe, reforçou que o Bolsa Família foi um programa pioneiro na transferência de renda e deve ter preservada a sua essência de fortalecimento das famílias brasileiras.
“Qualquer programa de renda que queiram criar neste momento, tem como maior referência o Bolsa Família que foi fundamental para reforçar a autonomia e a unidade familiar. A proposta de renda básica mínima tem que ter a essência do Bolsa Família”, pontuou o parlamentar.
A proposta inicial do governo de destinar parte do dinheiro do novo fundeb para custear o programa já foi descartada. A fonte de financiamento da política de renda básica ainda não foi definida, mas pode vir tanto da reforma do Imposto de Renda, como da tributação de dividendos.
Fonte: Agência Senado