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Nova medida

Prova de vida do INSS pode ser feita em bancos por meio de procuração

O INSS autorizou os bancos a renovar prova de vida por procuração para beneficiários com 60 anos ou mais.

27/07/2020 17:10

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Prova de vida do INSS pode ser feita em bancos por meio de procuração

Prova de vida do INSS pode ser feita em bancos por meio de procuração

O Instituto Nacional do Serviço Social (INSS) autorizou que a partir de hoje (27) agentes bancários realizem a comprovação de vida de seus beneficiários com idade igual ou superior a 60 anos por meio de procurador ou representante legal, sem o prévio cadastramento na instituição.

A dispensa da autenticação pode ser feita quando apresentada procuração, termo de tutela, curatela ou guarda. A procuração também deverá ser aceita quando for apresentado instrumento de mandato público, nas situações de ausência por viagem, impossibilidade de locomoção ou moléstia contagiosa e durante o período de 120 dias, podendo ser prorrogado por ato do presidente.

A portaria, assinada pelo presidente do INSS, Leonardo Guimarães, foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

Documentos flexibilizados

A flexibilização do INSS também abrange uma série de documentos como certidões de nascimento, casamento ou óbito, documento de identificação, formulários de perfil profissiográfico previdenciário - PPP, documentos apresentados para solicitação de pagamento até o óbito.

Também inclui fechamento de vínculo empregatício, alteração de dados cadastrais, cadastramento de pensão alimentícia, desistência de benefício, além de documentos do grupo familiar para fins de pedido de benefícios assistenciais.

Instrumentos de mandatos para cadastramento de procuração, documentos médicos para comprovação de doença contagiosa ou impossibilidade de locomoção para fins de inclusão de procuração, termo de tutela, de curatela, guarda e o comprovante de andamento do processo judicial de representação civil, também entram no pacote.

O INSS poderá, ainda, a qualquer tempo, solicitar os documentos apresentados, autenticados ou não, caso entenda necessário, especialmente após o fim do atual estado de emergência epidêmico.

Nos casos em que a documentação necessária não estiver entre as previstas, provocar dúvida quanto à sua legitimidade ou for indispensável o comparecimento presencial do interessado, os prazos ficarão suspensos enquanto perdurar a interrupção do atendimento presencial.

A dispensa da autenticação, segundo a norma, não vale caso haja algum indício consistente de falsidade.

“Nos casos em que houver dúvida quanto à legitimidade de qualquer documentação apresentada, caberá solicitação de exigência que terá o prazo suspenso até o retorno do atendimento presencial”, diz a portaria.

Os casos que envolverem recebimento de benefício, a inclusão de procuração em qualquer situação, termo de tutela, de curatela, de guarda e o cadastramento de herdeiro necessário, na condição de administrador provisório, serão realizados pelo INSS.

Fonte: Agência Brasil

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