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Operação descobre fraude milionária em benefícios previdenciários

Justiça determinou que sete investigados de participar da fraude milionária de benefícios previdenciários utilizem tornozeleira eletrônica, entre eles um servidor do INSS.

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Operação descobre fraude milionária em benefícios previdenciários

Operação descobre fraude milionária em benefícios previdenciários

Nesta segunda-feira (21), a Força Tarefa Previdenciária e Trabalhista deflagrou a operação Urbzluzia, nos estados do Piauí e do Maranhão que investiga uma fraude milionária em benefícios previdenciários

A operação identificou que organização criminosa era especializada em criar e inserir dados falsos nos sistemas previdenciários para obtenção dos benefícios. Contava com a participação do servidor do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), responsável pela concessão dos benefícios irregulares.

Para aplicar o golpe, os supostos segurados eram cooptados por familiares do servidor e também contavam com apoio de um policial militar para dar segurança no momento dos saques, em espécie, dos benefícios junto à rede bancária.

Segundo a investigação, na maior parte das vezes, eram retiradas grandes somas referentes a valores retroativos.

A Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia estima um prejuízo de R$ 1,8 milhão em valores pagos indevidamente.

Porém, a economia proporcionada, considerando-se a expectativa de sobrevida, chega a pelo menos R$ 4,2 milhões, que seriam pagos futuramente aos falsos beneficiários, caso a fraude não fosse descoberta.

Após a análise dos documentos apreendidos, poderão ser identificados outros benefícios previdenciários a serem avaliados pela Força-Tarefa, resultando em cifras ainda maiores.

Aproximadamente 40 policiais federais da operação. Recebeu o nome de Urbsluzia em alusão ao município onde eram cooptados os pretensos beneficiários e em nome dos quais eram concedidos os benefícios fraudulentos.

Ação policial

Durante a ação, foi determinada a instalação de tornozeleira eletrônica rastreável em sete investigados, acusados de integrar esquema criminoso que fraudava benefícios de pensão por morte e salário-maternidade.

Dentre eles, está um servidor do INSS que também será afastado das funções por determinação judicial.

Além disso, o Juízo da 1ª Vara Federal em São Luís (MA) determinou o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão e outras medidas restritivas de direitos. Os mandados foram cumpridos nos municípios de Luzilândia (PI), Mata Roma (MA) e Tutóia (MA). Neste último, as buscas ocorreram na Agência da Previdência Social onde se processavam os benefícios.

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