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COVID-19: Auxílio emergencial deve ser prorrogado em caso de 2ª onda

Ministro Paulo Guedes acredita que a economia está retomando o nível de atividade e voltou a falar em imposto sobre transações financeiras.

12/11/2020 15:05

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COVID-19: Auxílio emergencial deve ser prorrogado em caso de 2ª onda

COVID-19: Auxílio emergencial deve ser prorrogado em caso de 2ª onda

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 12, que, se houver uma segunda onda de casos de Covid-19 no país, a prorrogação dos pagamentos do auxílio emergencial será uma certeza.

Segundo ele, a prorrogação do auxílio emergencial não é o plano A do governo, mas a medida pode ser tomada como forma de reação.

Auxílio emergencial

O auxílio emergencial foi aprovado pelo Congresso para amenizar as perdas de trabalhadores informais afetados pela pandemia.

O governo começou a fazer os pagamentos em maio. Inicialmente, iriam até julho. Depois foram prorrogados uma primeira vez até setembro e, uma segunda vez, até dezembro. O valor, no início, era de R$ 600, mas passou para R$ 300 nas últimas parcelas.

Economia

O ministro também falou sobre as estratégias e desafios para a economia nos próximos meses. Segundo Guedes, o governo terá gastado ao final de 2020 mais de R$ 600 bilhões, ou 10% do PIB, para auxiliar os desassistidos e combater os efeitos da pandemia no emprego e na renda.

Guedes disse que, no caso de uma segunda onda, a experiência adquirida neste ano pode fazer com que eventuais gastos emergenciais sejam de 4% do PIB.

"A pandemia está descendo, o auxílio está descendo junto, e economia voltando. Essa é nossa realidade, nosso plano A. 'Ah, mas veio uma segunda onda'. Ok, vamos decretar estado de calamidade de novo e vamos nós, de novo, com a experiência que temos agora, recalibrando os instrumentos", explicou Guedes. "Ao invés de gastar 10% do PIB, como foi neste ano, gastamos 4% [em 2021]", completou.

Retomada

Guedes voltou a dizer que a economia brasileira está retomando em "V" seu nível de atividade, ou seja, uma queda brusca seguida de um crescimento alto.

Guedes se disse surpreendido com a velocidade da retomada, comprovada, segundo ele, por números da arrecadação de impostos e do consumo de energia, entre outros indicadores.

"A imagem que eu uso é que a economia era como um urso hibernando. Graças aos supermercados, ao campo, mantivemos os sinais vitais. Estávamos em modo de economia de energia. Acabou o inverno, o urso sai e está com fome, vai à caça. É como a economia está voltando, em força, em V", declarou.

Segundo o ministro, a alta da inflação, registrada nos últimos meses, é "temporária, transitória". Ele disse ainda que o governo está atento e poderá adotar mais reduções do imposto de importação para novos produtos, caso seja necessário. De acordo com Guedes, quando houver a "aterrissagem" do auxílio emergencial, e aumento da produção agrícola, os preços tendem a recuar.

"Mesmo antes que isso aconteça [redução da inflação], ali na frente, já nos antecipamos. Quando a população começou a reclamar de aumentos excessivos, examinamos, agimos rápido no arroz e estamos examinando toda pauta de alimentação, para eliminar imposto de importação", concluiu.

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