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Aumento no consumo

Pesquisa aponta que Auxílio Emergencial vai elevar o PIB a 3,8% em 2021

A projeção da Oxford Economics diz que o novo auxílio deve aumentar o consumo em 0,4% no primeiro trimestre e em 0,8% no segundo trimestre.

11/03/2021 12:00

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Pesquisa aponta que Auxílio Emergencial vai elevar o PIB a 3,8% em 2021

Pesquisa aponta que Auxílio Emergencial vai elevar o PIB a 3,8% em 2021

Uma nova rodada do auxílio emergencial deve começar a ser paga ainda este mês com a aprovação da PEC Emergencial. A volta do benefício para os brasileiros que se enquadram no grupo mais vulnerável foi viabilizada devido a segunda onda de contaminação da Covid-19.

Um relatório da Oxford Economics, escrito pelo economista-chefe para América Latina da empresa, Marcos Casarin, apontou que o pagamento do benefício vai beneficiar a atividade econômica do país.  Segundo pesquisa, o benefício pode impulsionar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 0,2 ponto percentual, o que resultaria em um crescimento de 3,8% em 2021. 

No ano passado, o PIB encolheu 4,1%, mas poderia ter recuado 8,1%, se os R$ 300 bilhões do benefício não tivessem sido distribuídos, segundo estudo do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da FEA-USP.

Segundo a previsão da Oxford Economics, o novo auxílio deve aumentar o consumo em 0,4% no primeiro trimestre e em 0,8% no segundo trimestre.  O efeito da segunda rodada do auxílio deve ser imediato no PIB. 

Gastos familiares

De acordo com o estudo, a previsão é que as famílias gastem metade dos R$ 44 bilhões que serão distribuídos. Os outros R$ 22 bilhões servirão como poupança ou para pagamento de dívidas.

 Casarin alerta que o crescimento do PIB vai depender da disposição das famílias em gastar e diz que é muito difícil que 100% do valor seja gasto.

“O crescimento através de outro relaxamento de regras fiscais vem à custa de maiores custos de crédito”, comenta Casarin. Com isso, os rendimentos dos títulos com vencimento em 10 anos do Brasil subirão 0,25 ponto percentual, mantendo-se acima de 9% até, pelo menos, as eleições de 2022.

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