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Pandemia

Auxílio Emergencial: Governadores enviam carta ao Congresso pedindo benefício de R$ 600 e regras de 2020

Representantes de 16 Estados reforçam o grave cenário do país com novos recordes de mortes diárias pela covid-19.

25/03/2021 09:30

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Auxílio Emergencial: Governadores enviam carta ao Congresso pedindo benefício de R$ 600 e regras de 2020

Auxílio Emergencial: Governadores enviam carta ao Congresso pedindo benefício de R$ 600 e regras de 2020

Governadores de 16 Estados enviaram uma carta aos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, pedindo que o Congresso auxilie na disponibilização de recursos necessários para que os valores da nova rodada do auxílio emergencial seja maior do que o proposto pelo governo federal, que vai de R$ 175 a R$ 375.

Os representantes dos Estados pedem que o auxílio emergencial seja reeditado no valor mensal de R$ 600, como foi pago em 2020, e que também obedeça aos critérios de pagamento à população que foi adotado no ano passado. 

De acordo com a carta assinada, os governadores reforçam a gravidade do cenário do Brasil com novos casos de morte diárias provocadas pela Covid-19  disparando, além da lotação de leitos em hospitais, medicamentos de intubação já faltando e as equipes de profissionais da saúde sobrecarregadas. 

A carta enviada ao Legislativo também lembra os parlamentares que o calendário de vacinação e a obtenção de novas doses está mais lento do que as respostas necessárias para que a situação do país comece a apresentar melhora. 

"Agir contra esse cenário requer medidas sanitárias e garantia de uma renda emergencial. Somente com essas medidas seremos capazes de evitar o avanço da morte", escrevem os governadores. "Por isso, entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população. Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável."

Responsabilidade fiscal

A carta dos chefes de Estados aponta ainda que, não obstante sua reivindicação, entendem a importância de o país manter o compromisso com a responsabilidade fiscal para, "logo à frente", voltar a uma trajetória de ajuste das contas públicas que compatibilize programas sociais com formas responsáveis de financiá-los.

"É importante entender o esforço de mitigação da crise atual para os mais vulneráveis como extraordinário e temporário", dizem.

A carta é assinada por: 

  • Renan Filho (MDB), de Alagoas; 
  • Waldez Góes (PDT), do Amapá; 
  • Rui Costa (PT), da Bahia; 
  • Camilo Santana (PT), do Ceará; 
  • Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo; 
  • Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão; 
  • Reinaldo Azambuja (PSDB), de Mato Grosso do Sul;
  •  Helder Barbalho (MDB), do Pará; 
  • João Azevêdo (Cidadania), da Paraíba; 
  • Ratinho Júnior (PSD), do Paraná; 
  • Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; 
  • Wellington Dias (PT), do Piauí; 
  • Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; 
  • Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; 
  • João Doria (PSDB), de São Paulo; 
  • Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe.

Ficaram de fora da carta de reivindicação do auxílio emergencial no valor de R$ 600 os governadores:

  • Gladson Cameli (PSDB), do Acre; 
  • Wilson Lima (PSC), do Amazonas; 
  • Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal;
  •  Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás; 
  • Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; 
  • Mauro Mendes (DEM), de Mato Grosso; 
  • Cláudio Castro (PSC), do Rio de Janeiro; 
  • Coronel Marcos Rocha (PSL), de Rondônia; 
  • Antonio Denarium (PSL), de Roraima; 
  • Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina; 
  • Mauro Carlesse (DEM), de Tocantins.

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