Nesta segunda-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro fez uma reunião no Palácio do Planalto em que ficou combinado o envio ao Congresso, nesta semana, de um projeto de lei que eleva a taxa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física.
O presidente pediu à equipe econômica que avalie a possibilidade de elevar a isenção para até R$ 2.500. Atualmente, o valor é fixado em R$ 1.903,99.
Apurações feitas pela CNN, apontam que a equipe econômica acordou com o Palácio do Planalto um valor até R$ 2.400, mas o presidente pediu que o ministro da Economia, Paulo Guedes, avalie até a quarta-feira (23) a possibilidade de aumentar a faixa de isenção até R$ 2.500.
Reforma Tributária
Além do IR, também foi pauta da reunião a reforma tributária. Bolsonaro pediu que a proposta não contemple novos impostos ou elevação de carga tributária. Diante disso, a reforma não incluirá a criação de um imposto digital, que chegou a ser comparado a uma recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
Além disso, a primeira fase da reforma também não deve incluir a criação do chamado IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) Seletivo, que incidirá sobre produtos que geram impacto negativo na saúde ou no meio ambiente, como bebidas alcoólicas, cigarros ou combustíveis.
Segundo o governo federal, a ideia é de que a reforma tributária, em formato fatiado, seja aprovada até dezembro já que dificilmente as propostas serão votadas em 2022 por ser um ano eleitoral.