Entre os muitos termos presentes na contratação de um seguro - tanto de automóvel, de imóvel ou de vida - está o capital segurado, termo que interfere diretamente no valor do seu seguro.
Um dos princípios básicos de qualquer seguro é que consiste em uma contratação entre a pessoa e a empresa, definindo que se houver algum incidente previsto naquele contrato àquele produto ou pessoa, o seguro é acionado e quem contrata recebe uma indenização pelo dano.
O que é o capital segurado
Na contratação, alguns valores são estipulados: um desses valores é o que será pago pelo contratante para adquirir aquele seguro e usufruir dos seus benefícios e outro é qual o valor que será recebido em caráter indenizatório.
Quando a seguradora é acionada, no caso de sinistro, o capital segurado é o valor máximo que pode ser recebido por quem adquire o seguro e que deve constar na apólice, documento que registra e formaliza a contratação.
Valor a ser recebido
O capital segurado é o valor máximo a ser pago pela seguradora, mas nem em todos os casos esse teto é disponibilizado. A indenização depende do tipo de cobertura da ocorrência registrada, podendo ser o capital segurado ou apenas uma parte dele.
As regras variam de acordo com a seguradora e com o que consta em apólice entre as partes.
No caso do seguro do automóvel, em caso de sinistro, o valor do capital segurado é a tabela FIPE daquele carro. Quanto mais caro o carro, maior é a quantia a ser paga em sua totalidade, por isso maior o valor do seguro.
No seguro de vida a conta é diferente: o valor a ser recebido como capital segurado depende da renda e gastos mensais, para que caso o sinistro aconteça, a família tenha condições para se restabelecer financeiramente.
Geralmente o capital segurado é de três a dez vezes a renda anual do segurado, variação escolhida pelo contratante logo no início do orçamento e que interfere diretamente no prêmio (valor a ser pago para a empresa de seguros). Com isso em vista, cabe ao titular a decisão do capital segurado.