A Polícia Federal (PF) prendeu três pessoas nesta quinta-feira (5) suspeitas de fraudar cinco mil auxílios emergenciais pagos pelo governo durante a pandemia. A Operação Voitheia II prendeu, entre essas pessoas, o principal alvo da investigação em Araquari, Santa Catarina.
No local, os agentes localizaram um computador que teria sido destruído pelo investigado "para evitar eventual prisão em flagrante" e apreenderam ainda diversos chips de aparelho celular supostamente utilizados na fraude.
Na operação, participaram cerca de 60 agentes, que cumpriram quatro mandados de prisão preventiva e fizeram buscas em 22 endereços nos estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais. As ordens foram expedidas pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que ainda determinou o sequestro dos bens dos investigados.
Fraudes no auxílio emergencial
A operação foi iniciada em abril deste ano pela Polícia Federal e prendeu quatro pessoas em flagrante na primeira fase. O nome da ofensiva, Voitheia, significa auxílio, ajuda em grego.
De acordo com a PF, os trabalhos são resultado da atuação da chamada Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, o Ministério da Cidadania, a Caixa, a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União.
Os objetivos do grupo são identificar fraudes massivas e desarticular organizações criminosas, além de recuperar os valores pagos indevidamente.