A quantidade de novos registros no regime de Microempreendedor Individual (MEI) aumentou consideravelmente durante a pandemia, sendo uma forma de regularizar o trabalho antes realizado informalmente e garantir direitos previdenciários ao empresário.
Um exemplo do impacto da categoria foi mostrado pelo Sebrae Rio, mostrando que 84% das empresas abertas no Rio de Janeiro nos primeiros cinco meses de 2021 usaram esta modalidade.
Este aumento foi acompanhado também pelo crescimento de tentativas de golpes voltados para a categoria, que incluem boletos falsos do DAS, promessas de facilitação de registros pagando uma taxa reduzida e falsas atualizações de cadastro.
Segundo a revista digital Pequenas Empresas e Grandes Negócios, entre janeiro de 2020 a julho deste ano foram registradas mais de 10 mil reclamações no site Reclame Aqui somente relacionadas à fraudes voltadas aos MEIs.
Na tentativa de roubar dados pessoais, informações bancárias e receber pagamentos indevidos, os golpes têm ficado cada vez mais sofisticados ao contatar o empresário com falsos informativos, que usam o nome do Governo e do Sebrae para enviar as cobranças e avisos.
Como o MEI pode evitar golpes
O cadastro do Microempreendedor Individual é feito somente por meio do site oficial do Gov.br, totalmente online e gratuito. O único pagamento solicitado é o boleto mensal do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), emitido pelo próprio trabalhador no mesmo site em que o cadastro é feito.
Fique atento aos contatos alegando ser funcionários da receita, pois a Receita Federal não entra em contato enviando boletos ou solicitando informações bancárias.
Atenção também aos links recebidos pelo whatsapp ou outros meios que solicitem acesso ao e-mail, dados pessoais e internet banking, pois o governo não faz esse tipo de solicitação.